Servidores da Promotoria de Justiça de Rondonópolis que manifestaram insatisfação com o congelamento salarial e a falta de valorização durante evento de inauguração na última quinta-feira (07.07), foram exonerados do cargo.
A exoneração dos servidores A.C.A.M e T.L.R foi vista como retaliação. O ato foi assinada pela subprocuradora-Geral de Justiça Administrativa, Esther Louise Asvolinsque Peixoto, no dia 11 de julho, com data retroativa de 7 de julho.
Após a exoneração, colegas de trabalho criaram uma ‘vaquinha’ em solidariedade aos servidores do MPE/MT de Rondonópolis, que contribuíram na construção da instituição. “São dois chefes de família, com filhos, sonhos e planos de vida. Se cada um doar 100,00 (cem) ou quantia que puder, com 300 (trezentos) a 400 (quatrocentos) doações chegamos ao valor. Mas ressaltando, que qualquer valor é bem-vindo.”
A ‘vaquinha’, apoiada pelo Sindicato dos Servidores do Ministério Público de MT (SINDSEMP) está disponível no link https://www.vakinha.com.br/2974158. Até o momento já foram arrecadados R$ 3.325,00. A meta é arrecadar R$ 30.000,00.
Conforme o presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (Sindsemp), Eziel da Silva Santos, especialmente sobre os servidores, o sindicalista relatou ao que atuará segundo a vontade dos servidores. “Para suprir essa necessidade emergente está circulando essa vaquinha. A assessoria jurídica já está estudando a medida judicial administrativa cabível para a situação. O Sindicato permanece em sua mobilização em defesa da categoria, em defesa desses servidores”, disse Eziel ao .
O sindicato deliberou por estado de greve, desde o dia 6 de julho de 2022, e greve por tempo determinado, no dia 18 de julho de 2022. Também foi solicitado ao procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Mato Grosso - MPE/MT, José Antônio Borges Pereira a viabilidade de reunião com a administração do órgão, para nova rodada de negociação com representantes da categoria, na expectativa de algum avanço nas pautas, já exaustivamente pleiteadas, contudo, sem sinalização positiva.
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A categoria reivindica concurso público, recomposição de perdas salariais e uma campanha para o fim do assédio moral na entidade. “Estamos com perdas salariais que já acumulam 15%."
Outro lado: O entrou em contato com a assessoria do Ministério Público, que se limitou a responder que: "Os referidos servidores ocupavam cargos de confiança e foram exonerados a pedido das chefias imediatas deles".
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