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Secretário diz que famílias alojadas não são prioridades neste momento
Prestes a completar quase um ano, que estão alojadas no Ginásio Valdir Pereira no bairro Mapim, em Várzea Grande, famílias despejadas do Residencial Colinas Douradas procuraram o 
nessa terça-feira (16.11) para mostrar casas abandonadas no Residencial São Benedito.
Nove mulheres, representando as mais de 20 famílias que seguem alojadas no ginásio, relataram que encontraram em torno de três residências somente no Residencial São Benedito sendo duas abandonadas e uma terceira que está alugada.
“Nós precisamos de casa. Estamos alojados naquele ginásio em situação precária há quase um ano, enquanto isso as casas estão abandonadas. Pessoas que deveriam morar nas moradias estão alugando. Por quê? Porque não precisam, temos crianças, filhos pequenos e reivindicamos apenas uma casa para morar. É pedir muito? Prefeito, olhe por nós!”, disse Stefany Pereira ao .
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Ela conta que até agora a única coisa que a Prefeitura de Várzea Grande fez pelas famílias foi cadastrar para receber um sacolão mensal e fornecimento de água por meio de caminhões-pipas, mas, “a esperança da casa própria não”.
“Eles falaram que nosso nome é o primeiro da lista de espera. Que lista de espera? Se o próprio secretário Marcão nos disse que não tem casa. Que nós que devemos fiscalizar e procurar a casa que estão vagas e denunciar. Então viemos hoje aqui fazer o papel deles e mostrar que tem casa sim! Que é possível tirar destes que não precisam e repassar para nós. Famílias que realmente precisam. Agora quero ver que desculpa eles vão dar agora?”, questionou a moradora.
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Outro Lado – Ao , o secretário de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Turismo, Ricardo Azevedo, afirmou que existe uma lista de prioridade pré-estabelecida pelo programa habitacional Casa Verde e Amarela (extinto programa Minha Casa Minha Vida) na questão dos beneficiários, e que mesmo com a retomada destes imóveis do Residencial São Benedito a tendência é que outras famílias tenham prioridade no seu recebimento.
“Temos que seguir o programa, e nela consta algumas famílias e situações de vulnerabilidade que são prioridade no programa habitacional. Então se por acaso existir alguma decisão judicial favorável a eles com certeza vamos obedecer e destinar os imóveis recuperados. Mas, caso contrário, sem decisão, eles não estão na lista de prioridade do recebimento”, explicou Azevedo.
Ainda segundo ele, a responsabilidade da retomada das casas é de responsabilidade do banco financiador, responsável pelo programa, no caso a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. "Nós fizemos a identificação das casas que estão com irregularidade e já encaminhamos aos bancos para que providenciem a retomada dos imóveis. Estamos adotando todas as medidas cabíveis que são de nossas responsabilidades".
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