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Artigos Terça-feira, 02 de Outubro de 2018, 09:39 - A | A

Terça-feira, 02 de Outubro de 2018, 09h:39 - A | A

Opinião

Último suspiro - Eleições 2018

por Cláudio Cordeiro*

É minha gente, estamos quase chegando lá, falta muito pouco. A maioria dos eleitores brasileiros pretendem acompanhar a campanha eleitoral pela Internet, é o que diz uma pesquisa promovida pelo Instituto Paraná Pesquisas. 42,5% dos entrevistados afirmou que este será o principal meio de informação sobre as eleições em 2018. Entre outras já publicadas.

Nessas eleições, candidatos conseguiram diferentes formas de ganhar visibilidade utilizando de todos os artifícios das redes sociais e ferramentas audiovisuais.

Nos últimos meses de pré-campanha e durante a própria campanha eleitoral em si, todo projeto deve seguir um bom planejamento. É nele que você faz o mapeamento da situação atual, define quais são os seus objetivos e de quantas estratégias irá utilizar. Como sempre digo, se você começa com um jingle, termine com ele. A campanha é muito curta e não dá tempo para erros e vaidades. Pasme, e tem gente que até agora não se acertou de que lado está e qual estratégia seguir.

Com o avanço hoje das redes sociais, é quase impossível que parte do target não esteja numa rede social. O interessante do marketing digital é que pode realizar a mensuração de todas as ações dentro de suas estratégias.

É possível analisar e coletar dados de todos os tipos. Porém, é importante saber o que realmente precisa ser mensurado. Realizar todo este planejamento e não fazer a mensuração das ações é um dos maiores erros que pode cometer. Segmentação essa é a palavra mágica.

A maioria dos eleitores chegarão até o candidato e vice e versa, por meio de uma plataforma online, quer se trate de um dispositivo móvel, do computador ou um tablet. O importante é ter um planejamento completo para se comunicar com esse eleitorado.

A internet, se for usada de forma correta, vai potencializar os mecanismos estratégicos que apenas o profissional de marketing pode fazer. Trabalhe com conteúdo relevante, invista realmente em resultados, existem milhões de programas, métricas, aplicativos mas sem valor algum se não forem aplicados de forma correta e coerente pelo especialista, não se deixe enganar com achismo, tudo tem que ter foco e resultado comprovado.

Um trabalho de marketing eleitoral digital está além de apenas publicar, como já disse, não é isso, é trabalho de coleta de dados, de qualificação, de engajamento. Essa é a vez da eleição na Internet. O trabalho tem que ser constante. A campanha vende uma ideia, vende projeção do que o eleitor quer e espera para o país, para o seu estado e principalmente para a região, cidade que ele mora.

Esse é o marketing eleitoral que tem dia pra começar e terminar e já está terminando e em seguida começará o marketing político que é o que dá manutenção e cria seguidores e engajamento durante o exercício do cargo.

*Cláudio Cordeiro é Publicitário, Advogado, Consultor Politico ABCOP, Membro ALAP, Diretor da FENAPRO.

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