Os ex-policiais militares, Hércules de Araújo Agostinho, Célio Alves de Souza e José de Barros Costa, denunciados pelo assassinato de Maria Ângela da Silva, em Várzea Grande, vão a júri popular. A decisão foi proferida na última terça-feira (06.02), pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Jorge Alexandre Martins Ferreira.
De acordo com denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Ângela foi morta em 08 de julho de 2001 em frente à sua residência no bairro Vila Vitória. Na época do crime, ela estava com 13 anos e grávida de uma menina.
Na denúncia, o MPE acusa Hércules de ser o mandante do crime, por ele, à época, ter um caso amoroso com a vítima, e que, inclusive, a criança que Ângela esperava era do militar. O acusado teria solicitado que a vítima fizesse um aborto, porém, ela se recusou, o que teria motivado o crime.
Célio Alves e José de Barros teriam sido chamados por Hércules para matar a adolescente.
O MP afirma que a participação de Célio foi levar Barros de carro até casa da Ângela; enquanto o segundo teria sido responsável por efetuar diversos tiros na cabeça dela, com uma pistola calibre 380.
“Os acusados agiram por motivo torpe, dissimulação e mediante outro recurso que dificultou a defesa da vítima”, diz trecho extraído da denúncia.
Conforme despacho do juiz Jorge Alexandre Martins, Hércules, Célio Alves e José de Barros serão julgados por homicídio com a qualificadora de impossibilitar a defesa da vítima; e mediante ao pagamento ou promessa de recompensa. Também responderão por provocar aborto, sem o consentimento da gestante [em decorrência da vítima estar grávida].
Leia Também - Mato Grosso registra 28 mortes por Covid-19; seis óbitos foram em Cuiabá
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).