Uma ação popular, movida contra a Prefeitura de Cuiabá, visa responsabilizar a administração municipal pela má qualidade do asfalto e pela não conclusão das obras de pavimentação no bairro Parque Atalaia, uma situação que se arrasta desde 2012, conforme informou o autor da ação, Cristiano Nogueira Peres Preza.
Consta da ação que, em 2012, o então prefeito Francisco Galindo lançou o programa "Poeira Zero", que prometia pavimentar todas as ruas do bairro. As obras foram iniciadas pela construtora H L Construtora Ltda, mas não foram concluídas. Diversas ruas ficaram sem asfalto, e a qualidade do trabalho realizado foi considerada ruim pelos moradores. Além disso, a avenida P, uma das principais vias do bairro, recebeu pavimentação apenas em uma das pistas, deixando a outra incompleta.
Com a gestão de Mauro Mendes, hoje governador de Mato Grosso, as obras foram retomadas, mas novamente paralisadas. Em 2020, já sob a administração de Emanuel Pinheiro, foi lançada uma nova concorrência pública para a pavimentação de vias em Cuiabá, incluindo o Parque Atalaia. Contudo, as obras nunca foram iniciadas.
Cristiano Nogueira Peres Preza, em sua ação, alega que a falta de pavimentação adequada no bairro Parque Atalaia é um problema crônico, que atravessa diversas gestões municipais. Ele destaca a péssima qualidade do asfalto e a ineficiência das gestões em resolver a situação, que afeta a mobilidade e a qualidade de vida dos moradores.
A ação popular solicita a nulidade dos contratos de pavimentação realizados sem a devida prestação do serviço, além da determinação para a Prefeitura concluir o asfaltamento do bairro. Também é pedido que o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso e outros órgãos públicos forneçam informações e documentos sobre os programas de infraestrutura realizados no bairro.
O autor da ação argumenta que a situação das vias no Parque Atalaia causa indignação, principalmente quando se observa que outras obras, como a construção de uma ponte ligando Cuiabá a Várzea Grande, estão em andamento. Ele aponta, ainda, a falta de priorização da pavimentação como um descaso do poder público.
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