Érika Souza Vieira Nunes, 42 anos, foi solta nesta quinta-feira (02.05) pela Justiça do Rio de Janeiro após ficar 15 dias presa pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. A dona de casa levou seu tio, Paulo Roberto Braga, já morto, a um banco em Bangu, para tentar fazer um empréstimo.
A juíza Luciana Mocco, titular da 2ª Vara Criminal de Bangu, acatou um pedido da defesa de Érika e revogou a prisão preventiva. A defesa alegou que a suspeita é ré primária e tem endereço fixo, ter a saúde mental debilitada e uma filha menor de idade com deficiência que requer cuidados especiais.
Luciana determinou que Érika cumpra medidas cautelares, caso contrário, ela voltará à cadeia. “Entendo que as especulações da grande repercussão do caso em rede nacional e internacional não encontram amparo na prova dos autos a justificar a medida excepcional do cárcere, ressaltando-se, por oportuno, que o clamor público não é requisito previsto em lei para decretação ou manutenção da prisão”, disse a juíza.
Além dos crimes citados, Érika também passou a ser investigada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Leia também- Chuvas no RS afetam 107 municípios; Governo decreta estado de calamidade