A advogada Andressa Alves de Mendonça agrediu Ana Luiza Morais, a atual esposa de seu ex-marido, senador Wilder Morais (PL-GO), no Buena Vista Shopping, em Goiânia. A confusão iniciou após Ana começar a gravar uma discussão entre o parlamentar e a ex-mulher sobre assuntos relacionados aos filhos. O caso ocorreu em 2019 e voltou a repercutir.
Andressa se irritou com atitude e deu um tapa no celular de Ana Luiza na intenção de impedir que ela continuasse a gravação. Em seguida, a advogada tenta dar um tapa no rosto da mulher que se defende e revida a agressão. Morais empurra Mendonça pela barriga e entra no elevador no qual Wilder estava.
Wilder e Andressa se encontraram no Shopping onde funciona uma unidade Vapt Vupt com uma série de serviços ao cidadão, para tratar de documentos referentes aos filhos. Incomodada com a presença da atual esposa do senador, Andressa começou ofendê-la e disse: “Porque essa pessoa veio? Não precisava, era só nós dois”.
Em denúncia ao Ministério Público de Goiás (MPGO), Ana Luiza alegou que Andressa a chamou de “prostituta do Senado” e “vagabunda”, além de agressão e cuspidas. O exame do corpo de delito apontou um arranhão de 15 centímetros nas costas e uma escoriação de três centímetros no braço de Ana Luiza.
Em entrevista ao Metrópoles, Andressa desmentiu a versão apresentada por Ana Luiza e disse que ela se recusou a entregar a pasta onde continha documentos para viabilizar o passaporte de seus filhos. “A briga foi por conta da pasta. Nós já estávamos estremecidos e combinamos de nos encontrar para regularizar o passaporte dos nossos filhos. Aí essa mulher chegou segurando a pasta. E ela veio com uma cara muito agressiva. Eu falei: ‘por favor, me dê a pasta dos meus filhos’. E ela falou: ‘não’. Eu falei: ‘faz um filho para você já que quer ficar com os documentos dos meus’. Ela disse: ‘vem pegar’. Aí foi quando tive aquele impulso. Só que ela é bem maior que eu. Eu que fui agredida. Fiquei com um roxo no meu peito há muitos dias.”
Em 2022, Ana Luiza já havia processado Andressa por lesão corporal e ameaças. A advogada teve que doar 200 cobertores a uma instituição filantrópica para se livrar da pena, além de ter o valor diminuído da pensão alimentícia paga pelo senador aos seus filhos.
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