Polícia investiga possibilidade de pane nos motores da aeronave
A Polícia Civil de Minas Gerais, apresentou nesta quinta-feira (25.11), laudo do Instituto Médico Legal (IML), apontando que a cantora Marília Mendonça morreu vítima de politraumatismo, provocado pelo acidente de avião ocorrido em Caratinga, no último dia 05 na região do Vale do Rio Doce em Minas.
Além da artista, também morreram o piloto, Geraldo Medeiros; o copiloto, Tarciso Viana; o produtor Henrique Ribeiro; e o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho.
Conforme o laudo, todos foram vítimas de politraumatismo contuso, e que eles morreram em consequência do choque da aeronave com o solo, ou seja, as mortes aconteceram apenas depois que todos já estavam no chão.
Referente às investigações, o delegado Ivan Lopes Sales, informou que em depoimento, um piloto que teve a identidade preservada, que pousou 20 minutos depois do acidente aéreo, contou que não ouviu no rádio qualquer problema vindo da aeronave da cantora.
Segundo Sales, a testemunha disse ainda que o avião de Marília Mendonça estava em procedimento de pouso.
Aos jornalistas, o delegado revelou que a polícia trabalha com duas linhas de investigação para explicar a queda do avião, sendo uma de que as linhas de distribuição de uma torre da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) teriam provocado o acidente.
A segunda hipótese, é sobre uma possível pane nos motores da aeronave. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Não há prazo para a conclusão do inquérito.
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