A pequena Indi Gregory, com apenas 8 meses, enfrenta uma séria condição de doença mitocondrial e não há cura. Nesse sábado (11.11), a justiça britânica emitiu uma decisão ordenando o desligamento dos aparelhos de suporte vital que mantêm Indi viva.
Os pais de Indi obtiveram cidadania italiana para a bebê; no entanto, os juízes ingleses negaram o pedido de transferência de Indi para um hospital italiano.
Segundo informações do site O Globo, a família de Gregory está enfrentando uma luta pela vida de sua filha, e o caso ganhou destaque nas redes sociais após o hospital que internou Indi declarar que não havia mais recursos médicos disponíveis para a bebê.
De acordo com informações dos profissionais de saúde, Indi perdeu a consciência do que ocorre ao seu redor, a previsão é que ela morra sem sentir dores. Contudo, os pais da bebê decidiram recorrer à justiça para manter os aparelhos ligados e, em sua mais recente solicitação, buscaram a remoção dela do hospital para levá-la para a Itália e preservar sua vida.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou em sua conta no X (anteriormente conhecido como Twitter) que está disposta a empregar todos os recursos ao seu alcance para defender a vida de Indi e garantir que os pais tenham o direito de fazer tudo que estiver ao seu alcance por ela.
Por meio de um comunicado, o Papa Francisco se manifestou nesse sábado (11), revelando que direciona seus pensamentos a Indi após tomar conhecimento da decisão da justiça britânica. Ainda, por meio de uma declaração, o Papa destacou que seus pensamentos também estão voltados a todas as crianças que, neste mesmo momento, em diversas partes do mundo, enfrentam dor ou correm riscos de morte devido a doenças, ou conflitos armados.
Na decisão proferida nesse sábado, o juiz do Tribunal de Apelação britânico, Peter Jackson, afirmou que o recurso apresentado era "totalmente sem mérito", contando com o apoio unânime dos demais magistrados. Segundo a BBC, Jackson expressou também sua "profunda preocupação" em relação aos recentes desdobramentos do caso.
Ele argumentou que os médicos encarregados do cuidado de Indi e de outras crianças gravemente enfermas, foram colocados em uma posição "extremamente desafiadora". Além disso, ressaltou que "táticas de litígio manipulativas" destinadas a obstruir decisões judiciais não seriam toleradas.
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