A polpa do dente de leite possui células-tronco que, quando retiradas para pesquisa, podem melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas que sofrem de doenças degenerativas como o Alzheimer e o Parkinson. O estudo e a utilização desse material podem, ainda, prolongar a vida de doentes terminais.
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“A polpa do dente de leite possui uma grande concentração celular além de ser mais fácil de conseguir, uma vez que os dentes de leite caem naturalmente de todas as crianças”, diz Márcia Marques, responsável pelo Laboratório de Pesquisa Básica do Departamento de Dentística da FOUSP. Outra vantagem dessas células é que elas são mais jovens e proliferativas, ou seja, crescem mais rápido e conseguem se transformar em vários tipos de outras células, que funcionam como reparadoras de tecidos, como o muscular e o nervoso.
Mas os dentes permanentes também também têm sua utilidade. “Aqui no laboratório usamos para pesquisas os dois tipos de dentes. O problema com os dentes permanentes é que, algumas vezes, no decorrer de sua vida, eles passaram por lesões ou inflamações e, quando isso acontece, a qualidade de suas células já não é mais tão boa”, diz a especialista.
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