O jornal inglês The Guardian publicou há alguns dias um texto sobre a Anitta e a discussão aqui não foi exatamente sobre seu sucesso ou sua música. Aqui, há uma repercussão de algo que já até se falou meio que rapidamente no Brasil que é o tal do "embranquecimento" da cantora. O Guardian até publicou a foto acima que compara a Anitta adolescente com a atual e mostra a diferença na cor da pele. O texto entra numa discussão sobre racismo no Brasil e que para se dar bem por aqui é mais fácil ser branco.
Se Anitta fez um tratamento para "embranquecer" é algo que dificilmente admitirá, apesar de ter feito plástica para implante de silicone e possivelmente alguma outra no rosto. O fato é que não dá para notar assim uma diferença tão grande na cor da pela da moça. Nos cabelos sim, mas até aí não há problema algum e não dá para dizer que ela esteja negando sua raça só por isso.
E essa discussão ter chegado ao The Guardian também é um exagero, né?! Anitta hoje é uma pessoa que tem o visual altamente produzido, anda maquiada, suas fotos passam por photoshop e ela deve saber bem seu melhor ângulo para ser mostrado. E também não dá para comparar o que está havendo com ela com, por exemplo, o caso de Michael Jackson, outro que nunca saberemos se quis mesmo se tornar branco ou não. Dizem que o Rei do Pop sofria de vitiligo. Vai saber...
O importante é que Anitta não parece estar mesmo fazendo sucesso por causa da cor de sua pele. Suas músicas, goste você delas ou não, mostraram ter força suficiente e poderiam ter sido cantadas por branca, loira, negra, ruiva ou quem quer que fosse. Estariam fazendo sucesso do mesmo jeito. Claro que o pacote completo de Anitta ajuda e seu visual hoje mostra também a mistura racial brasileira. Ela é meio como Mariah Carey, não dá para dizer se é branca ou negra. Resumindo, Anitta é bem brasileira.
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