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Variedades Segunda-feira, 17 de Outubro de 2022, 16:32 - A | A

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Artista plástico Angelo Venosa morre no Rio aos 68 anos

Um dos maiores escultores do Brasil, Venosa nasceu em São Paulo e construiu sua carreira no Rio de Janeiro a partir de 1974. Desde 2019, o artista passou a conviver com os sintomas da esclerose lateral amiotrófica.

G1

O artista plástico Angelo Venosa morreu aos 68 anos, nesta segunda-feira (17), no Rio de Janeiro, em decorrência de problemas causados pela Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença que ataca o sistema nervoso, enfraquece os músculos e afeta as funções físicas.

Desde 2019, o artista passou a conviver com os sintomas da esclerose lateral amiotrófica e no último sábado (15) foi internado em um hospital particular do Rio de Janeiro.

Natural da cidade de São Paulo, Venosa é considerado um dos maiores escultores do Brasil, com quase 40 anos de carreira. O artista tem como característica criar peças usando madeira, tecido, fibra de vidro e outros materiais.

Algumas esculturas do artista ocupam espaços na paisagem de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Na praia do Leme, na Zona Sul do Rio, por exemplo, uma obra foi batizada pelos cariocas como "A baleia". Em uma entrevista publicada em 2021, o artista falou sobre o projeto.

“A baleia não é uma representação de baleia, está de ser longe disso, é só uma estrutura, guarda alguma coisa orgânica? Guarda. É um esqueleto? Num sentido muito genérico. Mas ganhou um apelido de baleia, porque as pessoas precisam embrulhar aquilo para conseguir digerir. É um movimento muito afetivo", dizia Angelo Venosa.

Obras inovadoras

Angelo Venosa ganhou notoriedade ao produzir obras tridimensionais que misturavam materiais vindos da natureza com o universo industrial. Antes de se mudar para o Rio de Janeiro em 1974, o artista frequentou a Escola Brasil, em São Paulo, espaço experimental de ensino de arte em 1973.

Ele se mudou para o Rio de Janeiro, no ano seguinte, quando começou a estudar desenho industrial na ESDI (Escola Superior de Desenho Industrial).

O reconhecimento no mundo da arte aconteceu nos anos 80, quando Venosa integrou o que ficou conhecido posteriormente como a Geração 80. O movimento marcou a retomada da pintura, mas ele se difere do grupo por ter optado pela escultura.

Em 2007, Venosa defendeu a dissertação de mestrado “Da Opacidade”, na Pós-Graduação da Escola de Belas Artes da UFRJ.

Há obras expostas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Museu de Arte Moderna de São Paulo e na Pinacoteca de São Paulo.

É possível também ver obras do artista plástico na Praia de Copacabana e Museu do Açude, no Rio, em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul e no Parque José Ermírio de Moraes, em Curitiba.

Venosa foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença que provoca a degeneração progressiva das células cerebrais que controlam o movimento, em 2019.

A última exposição estreou no Rio de Janeiro em abril de 2021, com obras feitas durante a pandemia. Ele já estava mais recluso em casa antes deste período por conta do diagnóstico de ELA.

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