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Saúde Segunda-feira, 01 de Outubro de 2012, 16:11 - A | A

Segunda-feira, 01 de Outubro de 2012, 16h:11 - A | A

Repasse MT Saúde

Jaime Campos pede para que Agência Nacional da Saúde Suplementar investigue o MT Saúde

Redação VG Notícias

 

O senador Jaime Campos (DEM), presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, apresentou um requerimento para que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) investigue o MT Saúde.

Jaime acusa o governo do Estado de não repassar o equivalente a R$ 50 milhões a unidade, que na última semana ficou sem prestar atendimento aos servidores do Estado, devido à falta da verba.

O democrata não descartou a possibilidade de apresentar um requerimento pedindo a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as verbas federais da saúde que não estão sendo repassadas aos municípios.

“Precisamos fiscalizar e controlar os repasses da saúde. A saúde em Mato Grosso, por exemplo, está caótica e os hospitais em sua grande maioria estão sucateados”, afirmou o parlamentar.

Em relação ao MT Saúde, o senador colocou que o caos se instalou em função dos atrasos no pagamento dos profissionais cooperados, dos laboratórios, hospitais e fornecedores. “As pendências do plano de saúde se arrastam desde o ano passado, são 45 mil usuários do MT Saúde que não estão sendo atendidos pela rede credenciada e o pior é que o desconto em folha está acontecendo normalmente”, criticou.

Segundo o senador, o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE) estranhou os gastos do MT Saúde. “O tribunal confrontou seu orçamento com as projeções feitas pela Unimed/Cuiabá, que atende 140 mil cooperados e tem o custo estimado em 30 milhões de reais”, lembrou Jaime.

Ele ainda disse que a situação do MT de Saúde é preocupante, apesar de ser gerida por uma empresa privada, e o governo do Estado até o momento não ofereceu nenhuma alternativa para a continuação dos serviços na unidade médica.

“É uma situação preocupante o fato do MT Saúde ser gerido por uma administradora privada que foi contratada de forma emergencial por seis meses, sem licitação, e, até este momento, o governo estadual não ofereceu alternativas para a continuação dos serviços, com o risco do MT Saúde na prática deixar de existir”, finalizou o democrata.

 

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