O deputado estadual Wilson Santos (PSD) cobrou urgência na definição das obras a serem realizadas na rodovia MT-251, na região de Chapada dos Guimarães (a 65 km de Cuiabá). Ele espera que a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) apresente um plano concreto em breve, preferencialmente antes da próxima audiência pública, que está programada para acontecer na Chapada dos Guimarães após o Carnaval.
“Precisamos saber, em um prazo de uma ou duas semanas, qual será a solução definitiva para a rodovia - seja a construção de um túnel, uma nova estrada ou um viaduto. Após o Carnaval, realizaremos uma audiência na Chapada dos Guimarães para manter a população constantemente informada sobre o progresso”, ressaltou Wilson Santos, durante entrevista nessa segunda-feira (22.01).
O deputado também mencionou a resposta atual da Sinfra-MT, que indica um esquema de tráfego 'pare e siga' na região, previsto para ocorrer de 9 a 14 de fevereiro. Ele expressou preocupação com as restrições de tráfego impostas, limitando a passagem a veículos leves de até 3,5 toneladas, sem reboque ou semi reboque. Segundo ele, essas restrições estão afetando o abastecimento da cidade e dificultando o transporte de estudantes. “Vans de passageiros e ônibus coletivos estão impedidos de passar, o que prejudica estudantes universitários que precisam se deslocar para Cuiabá”, explicou.
Além disso, Wilson criticou a sugestão da Sinfra de utilizar a rota via Campo Verde como alternativa, argumentando que isso aumentaria a viagem em mais de 200 km, tornando inviável financeiramente para aqueles que dependem do transporte público.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
Durante uma audiência pública realizada na última sexta-feira (19.01) na Assembleia Legislativa, liderada pelo deputado Wilson Santos, várias propostas foram debatidas, incluindo a construção de uma nova rodovia, asfaltamento da estrada via Água Fria, abertura de um túnel pelos rochedos do paredão e até a demolição do pontilhão ameaçado de desmoronar. Até o momento, no entanto, a Sinfra não definiu nenhuma dessas propostas. A instalação de telas de proteção, que está em andamento, foi apontada por especialistas na audiência como uma medida paliativa que não oferece segurança completa.
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