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Política Quinta-feira, 23 de Novembro de 2023, 15:20 - A | A

Quinta-feira, 23 de Novembro de 2023, 15h:20 - A | A

Cuiabá

Vereadora retorna ao cargo e diz que colegas cassaram seu mandato em ato ilegal

“Quem tem que ter constrangimento não sou eu”, declarou a vareadora Edna Sampaio (PT) sobre a convivência com colegas

Adriana Assunção/VGN

Na coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (23.11), a vereadora Edna Sampaio (PT) fez uma avaliação sobre a cassação por unanimidade na Câmara de Cuiabá, anulada pela Justiça. Edna argumentou que o constrangimento é dos colegas parlamentares, que fizeram sua cassação em um ato ilegal. Sem citar nomes, ela apontou a falta de consenso para cassar outros vereadores envolvidos em escândalos, como abuso, assassinato e em esquema de corrupção.

“Mas no caso da vereadora Edna Sampaio houve um consenso, por isso obviamente que ao voltar, eu não volto com uma felicidade, eu volto tentando digerir tudo isso, mas sabendo que o consenso feito ali foi um consenso imoral e ilegal. Minha posição é muito tranquila, quem tem que ter o constrangimento de ter feito tudo que fez, e ainda ter que depois rever isso, não sou eu”, afirmou Edna Sampaio.

Edna argumentou ter enfrentado violência política de gênero e racial durante um processo de cassação que considera vergonhoso e ilegal, destacando a ausência de defesa e o nível da política praticada. Questionou o mérito das acusações, sublinhando sua longa trajetória no serviço público e na vida política.

“Questiono o mérito, questiono a criminalização de uma vereadora, com uma história e que não me enlouqueceu durante quatro meses para se apropriar de absolutamente nada. Eu não tenho quatro meses de vida, eu tenho trinta anos de serviço público, mais de trinta anos de vida política, portanto, é uma hipocrisia, que quem me acusa não me acusou formalmente e quem me acusa não tem moral nenhuma para fazer o que eu já fiz: que é prestar contas da verba indenizatória”, destacou a vereadora.

Sobre a falta de espaço para defesa durante a cassação, Edna recusou participar de um ato ilegal, considerando a sessão como o último ato ilegal da Comissão de Ética. Destacou a ilegalidade da caducidade do prazo como uma manobra que impediu o debate sobre o mérito das acusações previamente apresentadas.

“Nós não apresentamos a defesa apenas a ilegalidade da caducidade do prazo, essa foi a última legalidade cometida pela comissão, que, na verdade, cancela e inviabiliza qualquer debate sobre o mérito apresentado anteriormente, porque essa discussão do prazo, é uma discussão do mérito”, explicou Edna.

Leia mais: "Processo foi pilotado como se estivesse ao volante um motorista embriagado”, diz defesa de vereadora

VERBA INDENIZARIA

A vereadora Edna Sampaio afirmou que irá mudar a forma de prestar contas da verba indenizatória. Segundo ela, todos os vereadores também precisam prestar contas sobre o uso do recurso.

“Eu mudo no seguinte sentido: eu vou fazer o que todos os vereadores fazem, não vou dar mais satisfação sobre o uso da verba indenizatória. Quando todos forem obrigados a publicarem as suas prestações de contas, quando forem obrigados a dizer como que eles gastam recurso da verba indenizatória, eu estarei pronta para fazê-lo também.”

Ela completou: “Eu não sou nem mais, nem menos que qualquer vereador ou vereadora ali. O que eu não vou admitir é que a hipocrisia de muitos ali, que eu sei muito bem como funciona a questão da verba indenizatória, venha com moralista e indigno me acusar de coisas que jamais pratiquei.”

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