por Lucione Nazareth/VG Notícias
O vereador por Cuiabá, Ricardo Saad (PSDB), usou a tribuna da Câmara Municipal nesta quinta-feira (04.07) para denunciar que a filha da deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) seria funcionária fantasma na Secretaria de Saúde da Capital.
Conforme documento apresentado em plenário, pelo vereador, Bruna Azoia Bezerra (filha de Luciane) está lotada na pasta com DAS-3, recebendo um salário de aproximadamente R$ 4 mil, mas segundo o parlamentar, ela não estaria cumprindo a carga horária de 8 horas de trabalho.
De acordo com ele, Bruna cursa a faculdade de Direto na Universidade de Cuiabá (Unic) no período matutino, o que impossibilita o cumprimento do tempo estabelecido.
“Ela está lotada na Secretaria de Saúde, inclusive, no gabinete do próprio secretário. Isso é um absurdo. Espero que o secretário possa esclarecer esta situação. Quero saber o porquê a Secretaria de Saúde está servindo de trampolim para entrar no município”, frisou Saad.
Conforme o vereador, as denúncias serão encaminhas ao Ministério Público Estadual (MPE) para que sejam investigadas e tomadas as providências necessárias. Todos os membros da Comissão de Saúde assinaram o documento que será protocolado no órgão até o fim da tarde de hoje.
Dispensa de Licitação – Ricardo Saad também denunciou que o secretário de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares, contratou sem licitação, uma empresa de um "amigo" para realizar reparo em um das salas do Pronto-Socorro de Cuiabá.
Conforme a denúncia, Kamil contratou a empresa para fazer algumas adequações no centro médico do Pronto-Socorro, no valor de R$ 125 mil. De acordo com o vereador, o dono da empresa, Isaias José de Miranda, presta serviços também em uma clínica particular da Capital, que é administrada por familiares do secretário municipal.
Saad disse que o valor da obra apresenta indícios de superfaturamento. "O valor que foi pago pela obra está muito mais alto, caso este tivesse feito um processo licitatório. Está no mínimo três vezes acima do preço", destacou o vereador tucano.
Ainda, conforme o vereador, ele tentou encontrar a empresa, a qual foi responsável pelo serviço, e descobriu que a mesma não possui sede própria. No endereço em que o vereador teve acesso, a empresa deveria funcionar em Várzea Grande, mas no endereço não há empresa instalada, mas sim uma residência.
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