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Política Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2019, 18:22 - A | A

Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2019, 18h:22 - A | A

Quebra de acordo

Segurança Pública ameaça greve geral neste final de semana

Rojane Marta & Edina Araújo/VG Notícias

VG Notícias

Oscarlino

 Oscarlino Alves

Servidores da Segurança Pública de Mato Grosso ameaçam greve geral a partir deste final de semana, após, segundo eles, os deputados estaduais quebrarem acordo firmado ontem (23.01), com o Fórum Sindical. A informação é do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso, Oscarlino Alves.

“Os Sindicatos da Segurança Pública, da Polícia Militar, da Polícia Judiciaria Civil, da Politec, os peritos criminais, estavam reunidos há pouco minutos e recebemos informações, extraoficiais, que as emendas que foram apresentadas ontem, para o Fórum Sindical, não vão ser efetivadas hoje na votação dos deputados e se isso se efetivar concretamente, eles já se adiantaram, já se reuniram, e possivelmente amanhã vai acontecer uma assembleia geral unificada da Segurança Pública, e dentro dessa assembleia, eles vão combinar uma operação padrão de paralisação e suspensão das atividades neste final de semana”, disse Oscarlino.

A informação foi confirmada por Edna Sampaio, umas das coordenadoras do Fórum Sindical. Segundo ela, a tendência é que as outras categorias também irão aderir à greve.

“E as outras categorias, o Fórum Sindical vai indicar a imediata retomada da assembleia permanente, que ela já foi decretada pelas categorias para iniciar a greve geral unificada, uma vez que os acordos, as discussões feitas com os deputados de mudar a questão da composição da Receita não foram obedecidas, não foram acatadas pelo governador (Mauro Mendes), então nós continuamos na mesma situação que nós estávamos” destacou.

Edna Sampaio disse ainda que a situação é muito grave para o serviço público e que o Fórum Sindical não vai aceitar isso passivamente. “Então, vamos caminhar juntos com os servidores da Segurança Pública, encaminhar um indicativo para as categorias no sentido de decretarmos greve geral” enfatizou.

De acordo com Edna Sampaio, o acordo com os deputados, era que eles deveriam encaminhar ao governador Mauro Mendes (DEM), uma emenda, para incluir no projeto de Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual o Fundo de Auxílio à Exportação (FEX) e o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

“Os deputados ficaram de levar para o governador uma emenda, para ele incluir no Projeto da LRF o Fethab e as outras receitas consideradas excepcionais – o Fethab e o Fex -, que consideramos um ponto importante da receita estadual. Uma vez que o governo não aceitou essa operação, mantém-se a situação da mesma forma” explicou.

Ela ainda pontuou: “Na votação plenária, com a exclusão do FEX e FETHAB para composição da Receita, que pode ser atribuída a despesa de pagamento com pessoal, então isso interfere diretamente na capacidade do Estado de pagar pessoal e mantém artificialmente uma crise fiscal que não existe, por meio dessa medida do Governo do Estado”.

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