O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, em entrevista à imprensa nessa segunda-feira (18.01) afirmou que o Estado aguarda nova remessa de vacinas nos próximos 10 dias. Segundo Figueiredo, as novas remessas se tratam das 4, 8 milhões de doses das vacinas produzidas pelo Instituto Butantan, que ainda aguardam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Nós acreditamos que no máximo em 10 dias já começamos a receber mais doses de vacinas, já existem 4 milhões de doses de vacinas prontas, produzidas pelo Instituto Butantan, só que são aquelas vacinas produzidas no Brasil e ainda aguardam mais uma etapa da Anvisa para liberação. Vai fazer um esforço para que essa decisão seja célere e com certeza no máximo 10 dias teremos mais doses de vacinas em todos os Estados”, afirmou o secretário.
Gilberto que é vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Saúde (Conas) garantiu que mantém diariamente um diálogo com o Ministério da Saúde. Ele reforçou que o Estado está empenhado em distribuir as doses aos municípios para que sejam utilizadas pelo público alvo, como também estudam vislumbrar a possibilidade de fazer as aquisições.
“Nós torcemos para que seja feito, o problema não é financeiro, o problema é disponibilidade de vacina no mercado, tanto para vender para o Ministério da Saúde como para qualquer Estado”, destacou.
Durante a coletiva, Gilberto também foi questionado se houve constrangimento político entre os governadores pelo fato do governador de São Paulo, João Doria, ter vacinado antes que os demais Estados. Sobre a questão, Figueiredo afirmou que São Paulo merecia fazer a primeira vacinação pelo grande trabalho.
“A outros Estados? Não! Pode ter causado constrangimento ao Ministério da Saúde, agora, temos que convir, o Estado que fez todo esforço que fez, é a única vacina desenvolvida e aprovada no país até hoje: merecia logicamente fazer a primeira vacinação no país. Fizeram a vacina que tem 50% de eficácia. As pessoas que questionam a qualidade dessas vacinas devem observar que: se vacinar tem 50% de chance de não ter Covid-19 se não vacinar tem 100%”, declarou o secretário.
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