O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Max Russi (PSB) destacou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (23.02), que irá acompanhar as denúncias que apontam irregularidades no concurso da Segurança Pública (Edital 01/2022/SESP/PIC/MT), realizado no último domingo (20).
“Tem muitas denúncias que precisam ser investigadas, vamos fazer esse acompanhamento também, porque nós queremos que seja feita da melhor maneira, com a maior lisura possível. Enquanto Poder fiscalizador vamos acompanhar isso. São muitas pessoas que participaram e geraram muitas expectativas. Se existir qualquer irregularidade tem que aplicar novamente a prova, para dar condições novamente para essas pessoas”, declarou Russi.
Entre as denúncias, consta a prisão de três alunos e o professor de cursinho em Cáceres (a 250 km de Cuiabá). Eles tiveram a prisão revogada pela Justiça e vão responder à investigação em liberdade. Conforme o boletim de ocorrência, um dos candidatos teria contratado um professor de cursinho por R$ 50 mil para fazer a prova em seu lugar. Outros dois participantes também seriam supostamente beneficiados.
Geralmente quem fez o concurso é quem deu causa ao problema
Também foram recebidos pelos deputados relatos de uso de celular, falta de detectores de metais, fotos de cartão de respostas circulando no WhatsApp, candidatos ingressando no local de prova após o horário, entre outras.
Questionado se o Governo irá indenizar os participantes que gastaram com hospedagem no dia da prova, Max Russi avaliou que a responsabilidade será da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), organização e aplicação das provas do concurso. "Geralmente quem fez o concurso é quem deu causa ao problema. O Governo contratou uma empresa, no caso uma Universidade, para que fizesse tudo de acordo com o que manda a lei, da forma mais correta possível. Se tiver realmente um problema, quem vai arcar com isso, não vai ser o Governo, vai ser sim a empresa que foi contratada”, finalizou.
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