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Política Segunda-feira, 19 de Agosto de 2013, 10:26 - A | A

Segunda-feira, 19 de Agosto de 2013, 10h:26 - A | A

Investigação

Relatório final da CPI do MT Saúde, que apontou quatro culpados pela falência do plano, dever ser apreciado esta semana na AL

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Os deputados devem apreciar nesta semana o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a situação administrativa, financeira, contábil e operacional do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Estado de Mato Grosso (MT Saúde).

Segundo fontes, o deputado estadual, Walter Rabello (PSD) está articulando para que o relatório seja apreciado ainda esta semana pelos demais colegas de parlamento. Porém, alguns parlamentares alegam que precisam de um tempo maior para ler o relatório e não descartam que a mesma seja votada somente na próxima semana.

O relatório da CPI foi entregue pelo relator, deputado Emanuel Pinheiro (PR), antes do recesso parlamentar, em 11 de julho. Tanto Walter quanto Emanuel, desejam que a matéria seja analisada imediatamente para que a Assembleia possa encerrar as discussões sobre quem foram os causadores da falência do sistema e possa pensar apenas em projetos que ajude a reestruturar o plano.

No relatório de Pinheiro, foram apontados como causadores do desmantelamento do plano, o ex-presidente Ésio Smorcinski, Marcelo Marques dos Santos, João Enoque Caldeira da Silva e Washington Luiz Martins da Cruz – os três são sócios ligados a empresa Saúde Samaritano, que administrou o plano entre os anos de 2011 e 2012.

De acordo com o relator da CPI, as investigações apontaram a existência de falhas na parte administrativa e contábil do plano. No entanto, não apontou o rombo de mais de R$ 21 milhões do plano, o qual está relatado em um documento de auditoria do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE).

Já o relatório separado da deputada Luciane Bezerra (PSB), apontou 18 pessoas como causadoras da falência do sistema, e está anexado ao relatório de Emanuel.

Após o relatório ser aprovado pelos deputados, será encaminhado ao Ministério Público do Estado (MPE) para que o órgão continue com a investigação. Caso Gelson Ésio Smorcinski, Marcelo Marques dos Santos, João Enoque Caldeira da Silva e Washington Luiz Martins da Cruz, sejam considerados os verdadeiros culpados, irão responder pelo crime de improbidade administrativa e crime contra o patrimônio público.

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