A 15 dias do 2° turno das eleições, a campanha da presidente Dilma Rousseff irá ao ministro Teori Zavascki e ao Procurador Geral Eleitoral, Rodrigo Janot, para tentar conter o juiz Sergio Moro, que liberou oficialmente arquivos em vídeo das declarações em delação premiada da Operação Lava Jato.
Nos áudios, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef denunciam empreiteiras e parlamentares que supostamente atuaram no esquema de lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 10 bilhões.
Segundo o comitê de Dilma, a divulgação teve finalidade eleitoral: ‘Em toda campanha há denúncias que depois não se comprovam e após a eleição ninguém se responsabiliza por elas’, disse a presidente sobre o assunto.
Na primeira pesquisa eleitoral após o episódio, feita pela Istoé/Sensus e divulgada neste sábado (11), o candidato Aécio Neves (PSDB) aparece com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff, com 41,2%, uma diferença de 17,6 pontos percentuais.
Para rebater a campanha tucana baseada nas novas acusações, o PT pretende resgatar casos envolvendo o PSDB, como o cartel de trem e o chamado "mensalão mineiro", de provável caixa 2 na campanha do ex-governador Eduardo Azeredo.
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