Confusão, tumulto e troca de ofensas na primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, comandada pelo novo presidente, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Logo no início, alguns parlamentares questionaram que não havia quórum suficiente para abrir a reunião. A deputada erica Kokay (PT-DF) disse que o partido estava e obstrução. Aí começou o bate-boca.
Pelo Twitter, o deputado Jean Wylls (PSOL-RJ) informou que a petista foi impedida de falar na sessão por outros deputados do PSC e chegou a ser ofendida. "Deputados do PSC agridem moralmente a deputada Erika Kokay na Com. Dir. Humanos, que tem seu direito de resposta proibido por @marcofeliciano", destacou o parlamentar por volta de 15h20.
Mais detalhes da reportagem da Agência Câmara de Notícias: O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) abriu a primeira reunião do colegiado sob seu comando em meio a palmas, vaias, gritos de apoio e protestos. O parlamentar tenta colocar em votação os requerimentos da pauta.
Logo na abertura dos trabalhos, Feliciano pediu desculpas por palavras que tenha dito em qualquer momento e colocou seu gabinete e a presidêncida da Comissão à disposição da sociedade.
Em uma reunião tumultuada, os parlamentares questionam o quórum de abertura da reunião. A deputada Erika Kokay (PT-DF) informou que o partido está em obstrução.
No plenário lotado de manifestantes favoráveis e contrários ao novo presidente da comissão, de parlamentares e de repórteres, os integrantes do colegiado travam uma disputa para que seja verificada se a abertura da reunião foi ou não regimental.
Inicialmente, a pauta da Comissão de Direitos Humanos previa a votação de diversos projetos. Havia expectativa da inclusão de temas polêmicos, como a proposta que prevê a realização de plebiscito sobre a união civil de homossexuais e outra que estabelece pena para a discriminação contra os heterossexuais.
No entanto, a pauta foi posteriormente atualizada na internet e incluiu apenas a apreciação de requerimentos, sendo que quatro deles são de autoria do próprio Marco Feliciano. Entre os temas estão pedidos de realização de audiências públicas para debater a situação dos moradores de rua; dos casos de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes; e o "desafio da inclusão no mercado de trabalho, assegurando a igualdade de direitos e oportunidades, sem discriminação de cor, etnia, procedência ou qualquer outra".
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