O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), espera concluir seus oito anos de mandato em dezembro deste ano como o "único prefeito da história de Cuiabá que não enfrentou uma greve". Contudo, Pinheiro lida com a pressão das categorias de enfermagem e odontologia, que ameaçam entrar em greve na capital.
Por meio do diálogo, Emanuel já conseguiu evitar a greve dos profissionais de enfermagem com a criação de uma comissão técnica para discutir o percentual do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) da categoria. Representantes do sindicato, da Secretaria de Gestão e da Secretaria de Saúde se reunirão nesta terça-feira (16.04) para buscar um consenso sobre o assunto.
Em entrevista ao , na sexta-feira (12), o prefeito destacou seus esforços para valorizar os servidores públicos, mas reconheceu que ainda não conseguiu atender algumas categorias como gostaria. No entanto, enfatizou a continuidade do diálogo.
"Os servidores públicos abordam a possibilidade de greve com muita cautela, cientes de que nenhum prefeito na história de Cuiabá se destacou tanto para os servidores quanto Emanuel Pinheiro. Nos últimos sete anos e três meses, quase todas as categorias foram contempladas com planos de carreira e salários, ganhos reais e o RGA, pago rigorosamente em dia. Eles estão cientes disso, mas claro, temos um limite, a Lei de Responsabilidade Fiscal a cumprir e um limite prudencial a seguir", afirmou o prefeito.
Ele também expressou respeito pelos profissionais de odontologia, que planejam iniciar uma greve no dia 22 de abril. A categoria reivindica melhores condições de trabalho, o pagamento em dia do adicional de insalubridade e maior valorização profissional, além do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e do prêmio saúde.
Na semana passada, médicos e diversas outras categorias da saúde ameaçaram entrar em greve devido a atrasos no pagamento do adicional de insalubridade, questão que foi regularizada após a Prefeitura obter na Justiça um novo prazo para cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que exige uma revisão na forma de pagamento. A exigência contida no TAC foi vista pelo município como uma armadilha deixada pela intervenção estadual.
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