A prefeita Lucimar Campos (DEM) contestou a informação do Ministério Público Estadual (MPE) de que o município teria recebido R$ 93 milhões da União, -; valor este a ser utilizado nos termos da Lei Federal nº 173/2020, que estabelece “o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19)”.
Ao oticias, a prefeita afirmou que Várzea Grande recebeu apenas R$ 4,7 mihões, que estão depositados na conta do município - e serão utilizados para compra de insumos, respiradores e outros equipamentos necessários. Ela disse que está aguardando, inclusive, que os vereadores aprovem uma suplementação de recursos para investir na saúde.
O Ministério Público ingressou nesta quarta-feira (24.06), com uma Ação Civil Pública contra o município de Várzea Grande. O MPE cobra que o município e o Governo do Estado – também parte dos autos -, apresentem seus Planos de Contingência atualizados para o cenário da Covid-19 em cada esfera administrativa.
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Na ação, assinada pelos promotores: Audrey Ilit, Maria Fernanda Correa da Costa, Jorge Paulo Amante Pereira e Douglas Lingiardi Strachicini, eles relatam a situação atual, de completa ocupação dos leitos de UTI em Várzea Grande, e o percentual de ocupação de quase metade dos leitos clínicos por pacientes contaminados pela Covid-19.
Lucimar Campos disse que os promotores “precisam ter mais responsabilidade e procurar se informar antes de denegrir a imagem de uma gestão séria e comprometida em salvar vidas”.
A gestora sugere que os promotores responsáveis pela ação contra o município, saíam do conforto de suas salas e dos ares-condicionados e ajudem no combate a pandemia – e que o momento é de união dos poderes, defesa da vida e não de atrapalhar. “Quando o MP diz que Várzea Grande recebeu R$ 90 milhões, precisa ter certeza, para não disseminar informação errônea para população, tem que ser mais responsável. Várzea Grande não recebeu nada além destes R$ 4,7 milhões que estão na conta”, criticou a gestora.
Lucimar Campos diz ainda, que os Hospitais de Referência ao tratamento da covid-19 é em Cuiabá e o Hospital Metropolitano – que o Pronto-Socorro estava com 55% dos leitos ocupados com pacientes de outros municípios e até de outros Estados. Ela diz ainda, que o município, com recursos próprios irá implantar mais 10 leitos sem estar credenciado pelo Estado e pelo Governo Federal.
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