A Justiça italiana negou, nesta sexta-feira (07.02), o pedido do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para acompanhar em liberdade seu processo de extradição. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, ao negar o pedido os juízes italianos consideraram que existe "risco de fuga" do brasileiro, que fugiu da prisão decretada no ano passado, ao fim de seu processo no julgamento do mensalão.
A audiência em que foi decidido que Pizzolato vai seguir na Casa Circondariale di Modena durou duas horas e ocorreu no Tribunal de Bolonha. Após a audiência, Pizzolato retornou à penitenciária de Módena.
Segundo o Estadão, Pizzolato foi questionado pelos juízes e respondeu por cerca de 30 minutos, em italiano. O ex-diretor do BB explicou aos magistrados italianos que foi condenado em um processo político no Brasil.
Nesta quinta-feira (6), pela primeira vez, a polícia italiana deixou claro que existem "possibilidades legais concretas" de que Pizzolato seja extraditado para o Brasil, mesmo diante do fato de ele ter nacionalidade italiana. Uma decisão final, porém, será política. O Brasil tem 40 dias para apresentar o pedido de extradição.
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