O deputado estadual Percival Muniz (PPS), durante sessão da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (24.05), criticou o modo que o governo do Estado repassa os incentivos fiscais as empresas privadas.
“O cidadão paga a sua conta de energia elétrica, telefone com impostos que ele não pode nem discutir, ele tem que pagar para ter o serviço cortado. Porém, algumas empresas são privilegiadas, e pega este imposto que era para atender a demanda da Saúde, da Educação e da Infraestrutura e não recolhem por que o secretário perdoou, adiou” disse.
Percival reclamou ainda que quando pede para checar estes impostos repassados para as empresas, não pode porque tem o sigilo. “Sigilo quando é no dinheiro deles, mas quando é do povo tem que se conferir”, disparou.
O deputado quer saber quanto que o Estado está dando de incentivo para as empresas. Segundo ele, algumas empresas fazem incentivos predatórios, recebem incentivos do Estado (não pagam impostos), concorrem com outras que tem que pagar impostos, chegando até á falir as outras empresas.
Muniz afirmou que a gestão de um governo tem que ser transparente assim evita escândalos como os que vem surgindo. “Quando há transparência não existe, estimula o campo fértil dos desvios da corrupção que normalmente resultada em escândalos. Governo transparente evita escândalos, governo que sonega informação, esconde informação, estabelece clima propício, terra fértil as vantagens indevidas, elas vão acumulando, acumulando até estourar em escândalo. Foi assim que aconteceu com a Conta única, quando os deputados fizeram o requerimento para análise na Assembleia, poderia ter tido tempo de evitar muito desvio de dinheiro, a Secretaria enrolou, enrolou e aí veio o escândalo”.
Conforme Percival o certo é ter uma prestação de conta mensal dos incentivos fiscais do Estado. “O secretário de Fazenda de Mato Grosso teria que vir à Assembleia explicar seu deu o não deu incentivos e quanto que foi gerado de emprego, qual foi à economia feita, mais infelizmente isso não acontece” finalizou.
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