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Política Terça-feira, 03 de Dezembro de 2019, 08:55 - A | A

Terça-feira, 03 de Dezembro de 2019, 08h:55 - A | A

Suposto uso da Defaz

“O aparelho estatal não pode ser usado para abraçar amigos e atacar adversários”, dispara Emanuel

Edina Araújo & Lucione Nazareth/VG Notícias

“Irei até as últimas consequências para acabar com essa farsa montada para prejudicar a mim e minha gestão”, disse o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em entrevista ao oticias ao falar sobre o pedido de investigação feito junto à Assembleia Legislativa em relação ao suposto uso da Delegacia Fazendária (Defaz) para prejudicá-lo politicamente.

Sem citar nomes, Pinheiro afirmou que a farsa teria iniciado na confecção de um Boletim de Ocorrência realizado por uma servidora do Hospital São Benedito sobre uma suposta compra de votos do prefeito direcionado ao vereador Juca do Guaraná Filho (Avante), e que por meio deste documento, delegados estariam sendo coagidos com intuito de prejudicar o emedebista.

“A delegacia Fazendária, segundo a denúncia, o delegado-geral estaria coagindo alguns delegados, o quais não irei citar, mas revelarei se eu for convidado para dar explicação na Assembleia. Esses delegados estariam coagidos para me prejudicar atingindo minha vida pública e me destruindo. Para isso eles se utilizariam de B.O, sem qualquer nexo, mentirosa, uma farsa montada. É uma denúncia grave é tem que ser investigada”, disse o prefeito, revelando que dois delegados já teriam sido afastados da Defaz/MT por não aceitarem fazer parte da suposta armação.

Emanuel citou que em um primeiro momento pensou em denunciar o caso ao secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, porém, desistiu por entender ser da competência dos deputados estaduais investigar casos em que órgãos do Governo estão sendo usados para outros fins ao invés de atender o cidadão.

“Não podemos usar o aparelhamento estatal contra ninguém e nem a favor de ninguém. Ele foi feito para proteger o cidadão. Utilizá-lo sem este fim é uma violência ao estado democrático de direito. Ele não pode ser usado para abraçar amigos e atacar adversários. Espero que seja apurado e isso que eu peço aos deputados”, declarou o prefeito.

Sobre a servidora denunciante, o prefeito disse estranhar uma pessoa com uma denúncia desta (suposta compra de votos de um prefeito) ainda não ter “mostrado a cara”. “Eu quero ir até as últimas consequências para acabar com essa farsa montada para prejudicar a mim e minha gestão. Quero que esta mulher fale com a imprensa. Ela tem que revelar os fatos. Ela tem que provar o que ela falou. Mas, isso ela não fez”, disse o gestor indignado.

Ao final, Pinheiro declarou que caso se confirme o uso indevido da Defaz/MT será maior que a “grampolândia pantaneira”, supostamente realizada na gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB) para monitorar adversários políticos e outras autoridades. “Agora se confirmado a denúncia, após apuração da gravidade dos fatos elencados, acredito que será muito maior que a grampolândia pantaneira”, encerrou.

Leia Mais - PJC repudia acusações de Emanuel: “são infundadas e afrontam a inteligência da população”, diz

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