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Política Sábado, 24 de Agosto de 2013, 09:00 - A | A

Sábado, 24 de Agosto de 2013, 09h:00 - A | A

GREVE DOS PROFESSORES

No Senado, Jaime e Taques criticam Silval Barbosa; “Enquanto o Estado compra salmão o professor está passando fome”, diz Pedro Taques

“Enquanto a Secretaria de Educação do Estado está comprando buffet com salmão e outras iguarias estrangeiras, alienígenas, o professor do nosso Estado está passando fome” diz Taques.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Os senadores mato-grossenses, Jaime Campos (DEM) e Pedro Taques (PDT) criticaram a postura do governador Silval Barbosa (PMDB), em não negociar com os professores da rede estadual para cessar a greve deflagrada pela categoria em 12 de agosto. As declarações ocorreram na última quarta-feira (21.08), na sessão do Senado Federal.

Jaime Campos foi o primeiro a tecer críticas contra Silval, referente à greve dos professores. Ele afirmou que Silval não se mostra disposto a avançar no diálogo com a categoria e que essa atitude gerará um impasse onde somente a sociedade mato-grossense, sobretudo os alunos, sairá perdendo.

“De um lado, os professores não abrem mão de seu direito grevista; por outro, o Estado se mantém irredutível no objetivo de não negociar com o movimento paradista. Quem perde com essa queda de braço é a sociedade mato-grossense, que vê um dos pilares de sua civilização, que é o ensino público, ameaçado por radicalizações políticas”, declarou o senador.

Já o senador Pedro Taques pediu uma parte na fala de Jaime e revelou que em Mato Grosso tem mais professores contratados que professores concursados. “Mostra o descaso do governo estadual com a educação” disparou o senador.

Para retratar o descaso do governador com a Educação, Taques usou como exemplo a contratação de empresas de buffet para prestar serviço à Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por mais de R$ 7,7 milhões. “Enquanto a Secretaria de Educação do Estado está comprando buffet com salmão e outras iguarias estrangeiras, alienígenas, o professor do nosso Estado está passando fome”, destacou o pedetista.

Conforme ele, o setor da educação no Estado deveria ser uma obsessão do Governo, já que a escola é com uma alma, que é o propagador de idéias e o continuador de nossa civilização. “Investir na qualificação e na melhoria salarial dos mestres significa olhar para o futuro com mais confiança”, pontuou Taques.

Greve dos servidores do DNIT - Jaime e Taques também criticaram o Governo Federal por não avançar nas negociações com os servidores Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Segundo Taques, a greve destes servidores vem prejudicando as obras de mobilidade urbana preparadas para a Copa do Mundo em Cuiabá, que estão sofrendo atrasos por falta de repasses de convênios com o governo estadual. “Obras paradas significam prejuízos não só para os cofres públicos como para a sociedade, que se vê obrigada a conviver com os desvios e bloqueios das principais vias públicas do nosso Estado” disse o senador pedetista.

O senador pediu que Governo Federal se esforce no sentido de chegar a um acordo com os funcionários do DNIT, pois o Brasil não pode parar em razão da greve de apenas uma categoria.

Jaime Campos foi mais além e disse que irá cobrar do ministro dos Transportes, César Borges, e do diretor-geral do DNIT, General Jorge Fraxe, que ele cumpra com o que disse na Comissão de Infraestrutura, para o fim da paralisação dos profissionais e para que as obras em Mato Grosso tenham cronograma físico e financeiro, ou seja, início, meio e fim, fato que de acordo com o senador não vem ocorrendo.

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