O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 14ª Promotoria Criminal de Cuiabá, ofereceu mais uma denúncia relacionada aos desdobramentos da “Operação Sodoma”. Ao todo, foram denunciadas 17 pessoas. Entre os crimes praticados estão: corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, coação no curso do processo, organização criminosa, lavagem de dinheiro e receptação qualificada.
Foram denunciados o ex-governador Silval Barbosa, Pedro Jamil Nadaf (ex-secretario chefe da Casa Civil), Francisco Gomes de Andrade Lima Filho (procurador de Estado aposentado), Marcel de Cursi (ex-secretário de fazenda), Arnaldo Alves de Souza Neto (ex-secretário de Planejamento), Afonso Dalberto (ex-presidente do Intermat), além do proprietário do imóvel Antônio Rodrigues Carvalho, seu advogado Levi Machado e o empresário Valdir Piran.
Também estão na lista de denunciados Karla Cecilia de Oliveira Cintra (assessora da Fecomércio), José de Jesus Nunes Cordeiro (ex-secretário adjunto de Administração), Sílvio Cezar Corrêa Araujo (ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa), Pedro Elias Domingos de Mello (ex-secretário de Administração), Rodrigo da Cunha Barbosa (médico e filho do ex-governador Silval Barbosa), Cesar Roberto Zilio (ex-secretário de administração), Alan Ayoub Malouf (empresário) e João Justino Paes de Barros (ex-presidente da Metamat).
De acordo com a denúncia, protocolada no dia 17 de outubro as investigações desta vez demonstraram o desvio de dinheiro público realizado através da desapropriação de um imóvel que corresponde ao bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá, paga na gestão do ex-governador Silval Barbosa, durante o ano de 2014. O processo foi enviado para a juíza Selma Rosane dos Santos Arruda, da Sétima Vara Criminal.
Breve histórico
Na primeira fase da operação Sodoma, conforme o MPE, cinco pessoas foram denunciadas. As fraudes referiam-se à concessão e fruição de benefício fiscal do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), no período de 2011 a 2015, no âmbito do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso.
Já na segunda fase, uma outra denúncia foi oferecida contra 17 pessoas. As investigações trouxeram novos nomes e revelaram outro “modus operandi”, que consistiu na exigência e/ou recebimento de vantagem indevida de fornecedores do Estado. Entre os crimes praticados estavam : concussão, extorsão, lavagem de dinheiro, fraude processual, constituição de organização criminosa, fraude à licitação e corrupção passiva e ativa.
Em anexo cópia da denúncia
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