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Política Quinta-feira, 16 de Março de 2023, 14:09 - A | A

Quinta-feira, 16 de Março de 2023, 14h:09 - A | A

EM DEPOIMENTO

Mato-grossense detida por vandalismo em Brasília diz que viagem foi "organizada" por deputada

Depoimento da mato-grossense na PF foi divulgado pelo UOL e publicada nesta quinta (16)

Lucione Nazareth/VGN

A deputada federal, Coronel Fernanda (PL), foi apontada como uma das pessoas que organizou viagens de mato-grossenses para participarem dos atos antidemocráticos e violentos ocorridos em 08 de janeiro em Brasília. A informação foi revelada pelo colunista Aguirre Talento, do site UOL, nesta quinta-feira (16.03).

Ao , Coronel Fernanda encaminhou nota negando ter participado de qualquer natureza, no ato de 8 de janeiro, em Brasília – veja no final a íntegra da nota.

De acordo com a reportagem, a moradora de Barra do Garças, Gizela Cristina Bohrer, 60 anos, que foi detida nos atos antidemocráticos, disse em depoimento na Polícia Federal ter chegado em Brasília no dia 07 de janeiro, e que foi até a Capital Federal por meio de um ônibus, em uma caravana organizada pela deputada federal Coronel Fernanda (PL).

Segundo ela, Analady Carneiro da Silva e Rafael Yonekubo também estava à frente da organização da citada caravana, ambos disputaram as eleições de 2022, porém, não obtiveram êxito – em dezembro de 2022 eles foram alvos de mandado de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal suspeitos de estarem incentivando a realização de atos antidemocráticos.

“Os três coordenam grupos de WhatsApp e organizam caravanas para Brasília já há dois anos; que tais caravanas tinham por objetivo o apoio ao então Presidente Bolsonaro, tais como fizeram por ocasião dos desfiles de 7 de setembro e 15 de novembro de 2021 e 2022. [...] Todo mundo que vem nesses ônibus vem de graça e recebe todas as refeições de graça”, diz trechos do depoimento de Gizela.

A mato-grossense, conforme a reportagem do UOL, apresentou em seu depoimento os números de telefones da deputada Coronel Fernanda, de Analady Carneiro e de Rafael Yonekubo. Ao ser detida, a depoente teve seu celular apreendido e forneceu a senha aos investigadores, para permitir o aprofundamento das investigações.

Ainda em seu depoimento, Gizela admitiu que entrou nas dependências do Congresso Nacional, mas afirmou que não aprovou as invasões. "Entrou no Congresso pois estava chocada e queria filmar o que tinha ocorrido”, diz trecho da reportagem, citando ainda que a mato-grossense falou que os responsáveis pela depredação “foram bandidos infiltrados”.

Outro Lado - A deputada federal, Coronel Fernanda, em nota encaminhada ao negou ter participado de qualquer natureza, no ato de 8 de janeiro, em Brasília.

Na reportagem do UOL, constam as manifestações de Analady Carneiro e Rafael Yonekubo. Analady disse ter viajado para Brasília em outras oportunidades e negou ter participado da ação daquele dia. “Ela se confundiu”, disse.

Já Rafael Yonekubo também negou atuação na organização. “Não fui nem organizei nada. Era meu casamento no dia 7 (de janeiro) e como eu já era alvo do ministro Alexandre de Moraes, não mexi com mais nada", disse.

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Nota de Esclarecimento de Coronel Fernanda 

A deputada federal, Coronel Fernanda, esclarece que não tem participação, de qualquer natureza, no ato de 8 de janeiro, em Brasília. Inclusive, estava em Mato Grosso, na data em que houve a movimentação.  

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