O pré-candidato a deputado estadual, ex-governador Júlio Campos (DEM) em entrevista ao nesta segunda-feira (31.01) negou qualquer rusga com o presidente da Câmara de Várzea Grande — e também pré-candidato, Fábio José Tardin, popular Fabinho (DEM), em razão das disputas eleitorais de 2022. Isso porque, Júlio Campos e Fabinho disputam os votos dos várzea-grandenses na baixada cuiabana.
“Estamos conversando com o nosso querido amigo Fabio Tardin — nosso velho companheiro de política de Várzea Grande — da possibilidade de permanecer no União ou até se filiar em outro partido com menos potencial de votos. Ou até mesmo nós dois nos acertarmos e fazermos uma composição pensando no futuro”, declarou Júlio.
Segundo o democrata, ambos estão dialogando para evitar um embate. As conversas envolvem troca de apoio pensando no futuro, neste caso, um eventual apoio a uma candidatura de Tardin a prefeito de Várzea Grande, em 2024.
“Pode haver um acerto entre eu e o Fabinho, vamos conversar, porque ele é jovem, está começando agora, pode até, talvez, dependendo dos entendimentos, aguardar por outra oportunidade. Tudo está sendo dialogado na paz, no amor e na ordem. Se eu não for candidato, a preferência é dele (Fabinho), se eu for, ele pode até me apoiar também e aguardar daqui há quatro anos ou há dois anos, em uma eleição de prefeito e assim por diante. Tudo tem que ser dialogado”, declarou Júlio.
Júlio, em declaração recente deu “carta de alforria” para Tardin deixar o partido União Brasil. Sobre isso, Júlio justificou que o partido não irá prendê-lo ou mesmo prejudicá-lo. “Estamos conversando, nada é precipitado e não há rusga entre nós”.
“Você sabe que pela legislação, o vereador não tem a janela partidária agora. A janela partidária agora é para os deputados estaduais e federais. O vereador eleito por um partido, tem que permanecer nele, não é autorizado a sair, mas no caso do Fábio Tardin — se ele entender que tem que sair do partido para disputar uma eleição por outra sigla — nós jamais iremos proibir ou prejudicar seu futuro político. Ele receberia documento autorizativo”, destacou.
Questionado se uma candidatura simultânea de Júlio Campos e Fabinho, disputando os votos dos várzea-grandenses, atrapalharia seu projeto, Júlio afirmou que não — e argumentou que Várzea Grande tem muito eleitor.
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