Tramita, no Senado, dois projetos de lei que tratam da composição do preço dos combustíveis, mas conforme o senador por Mato Grosso, Jayme Campos (UB), as propostas não terão o mesmo impacto se o Governo Federal não criar medidas para segurar a inflação — e evitar novos aumentos em todos os setores da economia.
“Nós temos que segurar a inflação, combatê-la que chegou a 10,4% neste ano de 2021. Nós temos que segurar para que neste ano ele volte para 3 para minimizar o preço no bolso do cidadão mais humilde. Hoje está insuportável”, disse Jayme em entrevista ao .
Segundo ele, sem uma ação ativa do Governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), na redução dos índices da inflação a tendência é que produtos como a carne, que subiu mais de 22% em 2021, seja consumida apenas pelos ricos.
“Tem cabimento você pagar no pacote do arroz R$ 23, R$ 24. Você paga um quilo de costela por R$ 22. Não dá. Aí não suporta. Daqui a pouco só vai comer carne aqui só rico. Rico no Brasil só existe uma casta pequena de beneficiado”, finalizou o parlamentar.
Ele ainda criticou a dolarização de alguns produtos, e que este fator também elevam os preços no mercado brasileiro. “Dolarizada dá a impressão que nossa moeda não vale nada, mas o Real sempre foi forte. Temos também que igualar isso e reduzir os efeitos para evitar novos aumentos”, finalizou.
Recentemente, Jayme Campos já havia declarado que o preço dos combustíveis deve sofrer novos reajustes no país. Segundo ele, especialistas do setor acreditam que o petróleo Brent, principal referência para a cotação do combustível pela Petrobras, pode bater 100 dólares por barril e com isso o preço da gasolina e do diesel deve subir.
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