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Política Sexta-feira, 15 de Junho de 2018, 11:11 - A | A

Sexta-feira, 15 de Junho de 2018, 11h:11 - A | A

Preso em operação

Em menos de dez dias, Paulo Taques tem dois pedidos de liberdade negados pelo STJ

Rojane Marta/VG Notícias

VG Notícias

Paulo Taques gaeco

 

Em menos de dez dias, o ex-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, advogado Paulo Taques, teve dois pedidos de liberdade negado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O primeiro pedido negado ocorreu em 06 de junho. Na oportunidade, a ministra destacou que da análise dos autos, ao menos em um juízo perfunctório, não vislumbrou manifesto constrangimento ilegal a ensejar o deferimento da medida de urgência. “Com efeito, a ilegalidade da decretação da segregação cautelar do paciente é matéria que demanda detido exame da questão, raciocínio que não se coaduna com a estreiteza cognitiva deste átrio processual, não se podendo falar, de outra sorte, em superficial análise, que a decisão seja totalmente despida de fundamentação. Ainda que assim não fosse, a liminar pleiteada, nos termos em que deduzida, com vistas a colocação do paciente em liberdade, imbrica-se com o mérito da impetração, sendo prudente, portanto, reservar-lhe o exame ao órgão colegiado” diz decisão.

Inconformado, Taques pediu reconsideração da decisão. Porém, em decisão proferida na manhã desta sexta (15.06), a ministra voltou a indeferir o pedido. “Indeferido o pedido de PAULO CESAR ZAMAR TAQUES”.

Paulo Taques também recorreu ao Supremo Tribunal Federal. Seu recurso está concluso à ministra Rosa Weber.

Vale lembrar que ele foi preso em 09 de maio deste ano, em decorrência da segunda fase da Operação Bererê, denominada Bônus.

Além de Paulo Taques, foram presos: seu irmão Pedro Zamar Taques, o deputado estadual Mauro Savi (DEM), e os empresários: empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo ‘Grilo’, e José Kobori. Nenhum dos detidos conseguiu a liberdade até o momento.

Ao todo, o Ministério Público do Estado, autor da denúncia denunciou 58 pessoas por constituição de organização criminosa, crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude em licitação, que, segundo o Ministério Público, foram materializados em sofisticados esquemas ilícitos no DETRAN-MT, ocorridos entre os anos de 2009 a 2016.

Segundo a denúncia mais de R$ 30 milhões foram pagos em propina aos investigados da Operação Bônus. Os fatos, conforme o MPE, vieram à tona a partir de colaborações premiadas com o ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Teodoro Moreira Lopes, vulgo “Doia”, indicação do deputado estadual Mauro Luiz Savi; e com os sócios proprietários da empresa FDL, atualmente EIG Mercados.

O esquema, segundo o MPE, girou em torno da contratação da empresa responsável pela execução das atividades de registros junto ao Detran dos contratos de financiamentos de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil e de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor. Na ocasião, para obter êxito na contratação, a empresa se comprometeu a repassar parte dos valores recebidos com os contratos para pagamento de campanhas eleitorais.

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