O ex-senador Jaime Campos (DEM), que atualmente ocupa o cargo de secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande na gestão de sua esposa Lucimar Campos (DEM), voltou a afirmar que é cedo para falar sobre as eleições de 2018.
Jaime disse que apesar de fazer parte do processo essas conversações de possíveis candidaturas, é prematuro para falar do assunto. O ex-senador é cotado para disputar o Senado Federal, ou até mesmo o governo do Estado, dependendo de como serão as articulações com o governador Pedro Taques (PSDB).
“Eu, particularmente, acho que é muito prematuro, na medida que as eleições serão ainda em outubro de 2018. O assunto para ser discutido de uma forma mais concreta, somente a partir de março do não que vem, porque a própria legislação eleitoral diz que qualquer cidadão que eventualmente exerce um cargo, que queira e pretende disputar um cargo eletivo, ele teria que se afastar no período de seis meses, eu imagino que só após esse cenário desenhado é que nós poderemos certamente garantir que os possíveis nomes que já fomentam a possibilidade de ser candidatos de fato e de direito serão” declarou ao ser questionado sobre suas pretensões e dos possíveis nomes “ventilados” para a disputa majoritária.
Conforme Jaime, na política tudo é possível. “Não tenho dúvida de que na política tudo é possível, mas vejo que o próprio governador, por si só, é um direito líquido e certo buscar uma reeleição, mas, político é como nuvem, muda quase constantemente” destacou.
Indagado sobre possível desgaste do governador Pedro Taques, o que poderia enfraquece-lo na disputa à reeleição em 2018, Jaime disse não acreditar que o tucano esteja desgastado e que popularidade é medida com pesquisas de opinião pública e não pela imprensa.
“Eu como político e empresário trabalho com pesquisa, sou muito profissional, faço pesquisa qualitativa e daí você de fato pode fazer uma avaliação e uma correção de rotas para certamente acertar o direcionamento que você vai fazer. Agora, primeiro não posso dizer que ele (Taques) será candidato à reeleição e depois, ninguém pode dizer que o nome dele (Taques) é desprezível, até pela posição a qual ele ocupa, ele tem uma grande dianteira em comparação com os demais possíveis candidatos, pois ele é governador, evidente se tiver em uma situação não confortável ele terá que fazer correções” falou.
Quanto a atual base do governador na Assembleia Legislativa, se irá se manter ao lado de Taques em 2018, Jaime enfatizou que seria muita pretensão afirmar neste momento que sim. “Quando você me indaga de forma direta que esses partidos que hoje estão com ele (Taques) na Al, se vão apoiá-lo em 2018 é outra história, quem garante que muitos deles não terão candidatura própria? Agora, assegurar que eles darão sustentação é de muita pretensão ou presunção que todos vão fechar sem dialogar” pontuou.
As declarações de Jaime foram dadas durante a posse do deputado Eduardo Botelho (PSB) na Presidência da AL/MT na última quarta (01.02).
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).