Após quatro meses, o prefeito Walace Guimarães (PMDB) mandou revogar a dispensa de licitação que havia escolhido o Banco do Brasil, como instituição financeira para cuidar da conta salário dos servidores municipais pelos próximos cinco anos.
De acordo com o aviso de revogação de dispensa de licitação (10/2014) - publicada na edição desta segunda-feira (29.09), do Jornal Oficial dos Municípios (AMM), sem explicar os motivos, mandou revogar o ato que havia “delegado” o Banco do Brasil para cuidar da conta salário dos servidores, bem como dos fornecedores e o recebimento da arrecadação dos tributos municipais.
O secretário municipal de Finanças, Mauro Sabatini, disse ao VG Notícias que o contrato foi revogado porque a diretoria nacional do Banco do Brasil ainda não havia autorizado a assinatura do contrato com a Prefeitura para a prestação do serviço bancário ao município. “Não podíamos mais esperar pela boa vontade do Banco do Brasil e por isso decidimos pela revogação”, explicou o secretário.
Segundo ele, nos próximos dias o prefeito Walace deve abrir um novo processo licitatório para buscar a contratação de uma nova instituição financeira. Enquanto isso, o Banco Santander continua responsável por prestar os serviços bancários para a Prefeitura.
Importante destacar que o Banco Santander era a instituição responsável pelas contas dos servidores, porém, o contrato firmado com a Prefeitura de Várzea Grande venceu em março de 2013, e desde então continuou realizando o serviço para o município sem contrato.
Ainda, vale lembrar que o prefeito fez com que os servidores municipais enfrentasse filas gigantescas para se cadastrarem no banco, sem ao menos ter assinado o contrato, ou seja, sem saber se a instituição seria de fato a responsável pelas contas bancárias do funcionalismo público.
Entenda - Em 26 de maio deste ano, Walace escolheu por meio de dispensa de licitação, o Banco do Brasil para ficar responsável pelos serviços bancários. A instituição iria pagar R$ 8 milhões.
A dispensa de licitação foi realizada pelo peemedebista após tentar por meio de licitação a contratação de uma instituição financeira, no entanto, os bancos se recusaram a participar do certame porque o retorno exigido estaria fora da realidade.
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