O delator da Operação Sodoma, empresário João Batista Rosa, será ouvido na tarde desta quinta-feira (08.10) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal, na Assembleia Legislativa.
Com o depoimento do empresário, foi possível o Ministério Público do Estado (MPE/MT) protocolar denúncia criminal e levar o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e dois de seus ex-secretários: Marcel de Cursi e Pedro Nadaf, para a prisão.
Até o momento, 14h29min, compõem a Mesa de interrogatório da CPI: o presidente da Comissão, deputado José Carlos do Pátio, e os membros: Emanuel Pinheiro e Max Russi. Dos membros da CPI somente está ausente, até o momento, o deputado Gilmar Fabris.
Na oitiva desta quinta, os deputados que compõem a CPI também irão discutir uma audiência pública para apresentar uma proposta de lei para uma nova política de incentivos fiscais para Mato Grosso, além de mudança no Conselho do Desenvolvimento Econômico, com verificação de metas as erem cumpridas pelas empresas beneficiadas com incentivos fiscais.
Atualizada às 14h45min - O delator, João Rosa declarou que ficará em silêncio. "Tudo que eu disse e tinha para dizer estão nos autos. Os documentos que eu tinha sobre isso também estão nos autos e foram fartamente divulgados pela mídia. Não tenho mais nada para acrescentar, e seguindo as orientações do meu advogado, vou permanecer em silêncio" declarou o delator.
Após as declarações do delator, o presidente da CPI lamentou e disse que "João Rosa tinha muito a acrescentar para a CPI.
O deputado Wilson Santos acabou de chegar para compor a Mesa.
Atualizada às 14h47min - Emanuel Pinheiro fará todas as perguntas, mesmo diante do silêncio do delator.
Atualizada às 14h56min - De acordo com Pátio, 20 empresários beneficiados com incentivos na gestão passada serão chamados para prestar esclarecimentos à CPI, inclusive, conforme ele, alguns destes empresários estão sendo investigados pela Polícia, por envolvimento no esquema.
Atualizada às 15h03min - O deputado Max Russi sugeriu que todas as perguntas fossem respondidas por escrito pelo delator. Já os demais membros da CPI elogiaram João Rosa pela delação.
Segundo Wilson Santos, o empresário mostrou ser um homem de coragem ao denunciar o esquema que colocou o ex-governador na cadeia. Ainda, conforme o tucano, o atual governador, Pedro Taques (PDT), não vai roubar, não vai deixar roubar e que outras delações serão realizadas para desmontar esquemas de desvio de dinheiro público realizados por gestões passadas, como exemplo citou o Detran/MT e o Cepromat.
Atualizada às 15h15min - O presidente da CPI acabou de encerrar a oitiva. Ele chamou o empresário de vítima e reconheceu que ele (Rosa) não colaborou com as investigações da CPI.
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