Aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado estadual Gilberto Cattani (PSL), em entrevista ao VGN nessa quinta-feira (06.05), criticou a CPI da Covid, conduzida pelo Senado Federal.
“A CPI já começou e quem está sendo cobrado é só o presidente. Ela tem que ser para todos e quem não deve não teme. O presidente está tranquilo, agora quem deve está apertando”, declarou o parlamentar.
Ao VGN, Cattani também criticou as declarações do ex-ministro da Saúde Nelson Teich, que revelou sua contrariedade com a recomendação do Governo Federal, para o uso de cloroquina para combate ao coronavírus, um dos motivos pelo qual deixou o Ministério.
“A cloroquina existe desde os anos 50, ela sempre foi vendida sem receita, nós estamos em Mato Grosso e no Estado qualquer pessoa que fosse para o ‘mato’ derrubar madeira ou que fosse garimpar, ela levava cloroquina dentro da mochila. Agora vem com essa conversa, a cloroquina salvou muitas vidas inclusive a minha, curou da covid”, argumentou o deputado.
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Apesar da recomendação contrária da OMS (Organização Mundial da Saúde) para uso dos medicamentos como a hidroxicloroquina - cloroquina - e a ivermectina no combate à Covid-19, o deputado mato-grossense defende que a cloroquina e a ivermectina foram fundamentais no tratamento precoce. Ele, sem apresentar dados, argumentou que o uso dos medicamentos, por algumas Prefeituras, reduziu a ocupação de leitos em hospitais.
“A cloroquina não mata o vírus, cloroquina é um medicamento preventivo que evita que o vírus chegue ao estágio de corromper o pulmão do cidadão. O que as pessoas tentam fazer é o contrário, dizer que ela é curativa, que você toma ela quando está intubado, como o próprio ex-ministro falou na CPI. Isso é um absurdo. Assim como a ivermectina, a cloroquina é um medicamento preventivo. Sabemos que onde ela foi usada diminuiu muito os riscos, isso tem exemplo em todo país e nas próprias Prefeituras, onde a cloroquina e a ivermectinas foram usadas limpou os leitos dos hospitais”.
Para o deputado, os depoentes têm intenção de incriminar Bolsonaro, incluindo o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM).
“O que você vê na CPI são pessoas tentando incriminar o presidente, por coisas que não existem, como por exemplo, a questão de o presidente não ter comprado vacina. Ele (Bolsonaro) não podia ter comprado e a prova disso foi a lei que o próprio presidente do Senado fez autorizando a compra. Então o presidente não tem sido negligente de forma nenhuma, pelo contrário, ele sempre tem buscado fazer o melhor pelo cidadão”, pontuou o deputado.
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