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Política Quinta-feira, 13 de Junho de 2013, 11:12 - A | A

Quinta-feira, 13 de Junho de 2013, 11h:12 - A | A

Arquivada

CPI para investigar medicamentos vencidos “naufraga” na Assembleia; “Não é de nossa competência fazer esta investigação” diz deputado

por Lucione Nazareth/VG Notícias

A abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar medicamentos vencidos “naufragou” nesta quarta-feira (12.06) na Assembleia Legislativa. A proposta de autoria do deputado Ademir Brunetto (PT), não manteve o número de mínimo de assinaturas para ser instalada, ou seja, oito dos 24 deputados.

Até o fim da tarde de ontem (12.06) a CPI contava com oito apoiadores – Luciane Bezerra (PSB), Alexandre Cesar (PT), Ademir Brunetto (PT), Airton Português (PSD), Dilmar Dal Bosco (DEM), Jota Barreto (PR), Marcio Pandolfi (PDT) e Guilherme Maluf (PSDB).

No entanto, na manhã desta quinta-feira (13), o deputado Airton Português retirou a assinatura e barrou a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito, fato que revoltou Brunetto, que classificou o fato como “manobra do governo do Estado”.

Português alegou que retirou a assinatura porque verificou que todos os fatos já tinham sido apurados e noticiados pela imprensa de Mato Grosso, não “sendo necessário abrir uma CPI para investigar o fato”.

Ainda segundo ele, o papel de investigar os fatos de forma mais incisiva é do Poder Judiciário do Estado e do Ministério Público e não da Assembleia Legislativa. Ele argumentou também, que investigar os medicamentos vencidos por uma CPI deve demorar entre 90 e 180 dias, ou seja, de três a seis meses, sendo que os fatos já estão sendo investigado por outros órgãos fiscalizador.

“Brunetto faça um ofício e encaminhe para as autoridades fiscalizadoras competentes, como o Ministério Público. Não é de nossa competência fazer esta investigação. Nós temos que identificar as irregularidades e encaminhar ao MP, como já fizemos no caso da falta de reformas em escolas públicas de Mato Grosso”, declarou o social-democrata.

Com isso, a perda de milhares de medicamentos que venceram no almoxarifado da Secretaria de Estado de Saúde, será investigada por uma sindicância do governo do Estado, além do Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado e o Ministério da Saúde.

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