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Política Segunda-feira, 14 de Maio de 2018, 15:00 - A | A

Segunda-feira, 14 de Maio de 2018, 15h:00 - A | A

desvios no detran

Botelho nega ter recebido propina e diz que não avalizou empréstimo para empresário

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Eduardo Botelho

 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), negou nesta segunda-feira (14.05), após prestar depoimento no Gaeco, ter recebido propina ou participado de qualquer esquema de desvio de dinheiro no Departamento Estadual de Trânsito (Detran/MT).

Botelho foi citado pelo empresário Roque Anildo Reinheimer em depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE) - que serviu como base para a deflagração da Operação Bônus -, como um dos membros da suposta organização criminosa que teria desviado dinheiro por meio da empresa FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos (hoje EIG Mercados Ltda). A empresa foi responsável pelo registro de financiamentos de contratos de veículos, necessário para o 1º emplacamento.

O deputado prestou depoimento por mais de 2 horas aos promotores do Gaeco e ao deixar a sede do órgão, afirmou à imprensa que foi questionado sobre o recebimento de cheques ainda quando constava no quadro societário da FDL Serviços de Registro.

“Realizei a explicação de um por um, dos cheques que recebi. Sobre a empresa, ela nunca foi de fachada”, explicou o parlamentar, ao informar que constava como investidor na empresa FDL de julho de 2010 a julho de 2012.

Sobre reunião e suposta “avalização” de empréstimo em nome do empresário Roque Anildo Reinheimer, ligado ao esquema do Detran, Botelho disse que conheceu o empresário depois que deixou os quadros de sócio da empresa FDL, e que teve apenas uma conversa rápida com o mesmo.

“Eu recebi ele muito rápido para uma conversa. E naquela oportunidade disse: não quero saber mais nada sobre isso”, declarou.

O socialista contou que deixou a empresa FDL em 2011 quando ficou sabendo da “pressão” do grupo político de Silval Barbosa para recebimento de propina em relação ao contrato com a empresa do Detran, mas negou que tenha participado da ilicitude ou recebimento de qualquer quantia do contrato de forma indevida.

Além disso, afirmou que o envolvimento do seu nome no esquema atrapalha suas pretensões políticas, mas que as pessoas que o conhecem sabem da sua índole e caráter.

“Isso tudo atrapalha. Mas, as pessoas que me conhecem sabem de toda minha vida, sabe do meu caráter, da minha índole”, finalizou.

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