O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (PSB), que teve o pedido para antecipar sua desfiliação da sigla indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), afirmou que não tinha esperança na liminar, mas tem esperança que o mérito seja apreciado ainda este ano.
“Essa liminar, nós tínhamos poucas esperanças nela, tínhamos discutido com os advogados e entendido que poderia ser negado, mas temos a convicção que no julgamento do mérito nós vamos ganhar. Então eu espero que esse julgamento aconteça ainda este ano”, ressaltou Botelho, durante entrevista à Rádio Capital FM.
Mesmo com a possibilidade dos descontes do PSB em deixar a sigla pela “janela partidária” no mês de março, Botelho explicou que tem pressa em deixar o partido, para que os membros possam se organizar em outra legenda: “Nós precisamos de um tempo para organizar, dentro do partido para trazer os companheiros, então precisamos desse rumo definido o quanto antes”, afirmou o deputado.
Sobre a possibilidade de assumir a presidência do DEM, após filiar, ou apoiar o nome do deputado federal Fábio Garcia (PSB), Botelho, garantiu que não tem interesse, mas sobre Fábio, disse que deverá apoia-lo, caso seja consenso entre os novos filiados e os veteranos.
Eleições – O deputado Eduardo Botelho também avaliou o quadro eleitoral para a disputa nas eleições 2018. Segundo ele, com a composição de Mauro Mendes no DEM, serão seis nomes para quatro vagas.
“É possível que todos ficam juntos nesse grupo, e eu estou contando que vão ficar!. Então, têm seis craques e só quatro vagas, nós temos nesse grupo: Pedro Taques, Carlos Fávaro, Blairo Maggi, Mauro Mendes, Jaime Campos e Nilson Leitão, e só temos quatro vagas, são duas vagas de senador, uma de vice e uma de governador, então, dois vão ficar de reserva, isso nós vamos ter que ver lá na frente, como vai ser montado essa composição”, avaliou.
Botelho também garantiu que Mauro Mendes pleiteia a vaga para o Senado: “O Mauro está construindo uma candidatura ao senado, a princípio ele não falou nada em disputar governo”, revelou.
Sobre a forma que será feita a escolha do grupo para definir os cargos disputados, Botelho explicou que será feito por meio de pesquisa: “A avaliação dos quatro pode ser por uma pesquisa de quem são os melhores candidatos, são várias formas de fazer essa escolha”, concluiu.
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