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Política Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012, 13:21 - A | A

Quarta-feira, 21 de Novembro de 2012, 13h:21 - A | A

Após protesto da oposição, leitura do relatório da CPI é adiada

Apresentação do texto pelo relator Odair Cunha ficou para esta quinta (22)

G1.com

 

CPI do Cachoeira adiou para esta quinta-feira (22) a leitura do relatório do deputado Odair Cunha (PT-MG), que traz as conclusões dos seis meses de investigação da comissão sobre o elo do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários.

A votação do texto pelos integrantes da comissão deve ocorrer em pelo menos cinco dias úteis após a leitura do relatório.

Parlamentares da oposição argumentaram que o regimento interno do Congresso determina a entrega do relatório aos integrantes da comissão 24 horas antes da leitura.

Por esse motivo, segundo eles, o documento não poderia ser apresentado nesta quarta (21), como estava previsto, porque somente pela manhã as cópias foram distribuídas.

Diante dos protestos da oposição, que tiveram a adesão do senador Pedro Taques (PDT-MT) e do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), o relator Odair Cunha propôs apresentar o relatório nesta quinta.

“Proponho a leitura do relatório amanhã [quinta]. Eu tenho a noção exata de que o relatório é da CPI, não é do relator”, disse o petista.

O vice-presidente da CPI, Paulo Teixeira (SP), acatou, então, o pedido da oposição e remarcou a reunião da comissão para esta quinta, às 10h.

Alguns parlamentares solicitaram que a leitura fosse adiada para o início da próxima semana, para que pudessem ter mais tempo de analisar o relatório de mais de 4 mil páginas. A solicitação, contudo, não foi acolhida pelo presidente em exercício da CPI.

No texto do relatório, Odair Cunha pede o indiciamento de 46 pessoas, entre as quais o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), o ex-senador Demóstenes Torres, o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), e o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish.

O senador Pedro Taques (PDT-MT) argumentou que a comissão deveria ouvir Carlinhos Cachoeira antes de votar o relatório.

O bicheiro foi condenado nesta terça (20) a cinco anos de prisão pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A mesma decisão, porém, determinou sua soltura, após nove meses de prisão preventiva.

“Eu não tive acesso ao relatório. Esta CPI está, sim, se transformando em uma pizza. Vamos agora jogar o abacaxi para o Ministério Público, mas o bode vai ficar fedendo dentro da sala. Nós precisamos, sim, ouvir o Cachoeira, porque ele tem muito a falar e essa CPI tem o dever de investigar,” afirmou Taques.

 

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