O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho anunciou nesta quarta-feira (16.09) em coletiva de imprensa junto com o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) o aporte de R$ 10,1 milhões para combater os incêndios florestais no Estado. A área queimada na região do Pantanal mato-grossense é de aproximadamente 1.650.000 hectares
Marinho afirmou ao oticias que o Governo Federal acelerou todo processo burocrático após decreto de calamidade assinado por Mauro Mendes, para liberar inicialmente R$ 10,1 milhões. Ele enfatizou que o reforço financeiro está dentro do plano de trabalho apresentado pelo Estado.
“É importante colocar que o Governo Federal só poderia aportar recursos de caráter emergencial na hora que o Governo do Estado decretasse a calamidade. Isso foi feito, nós o reconhecemos em tempo recorde. Ontem mesmo o nosso secretário de Defesa Civil se deslocou de Mato Grosso do Sul e em conjunto com a Defesa Civil de Mato Grosso, elaboramos um plano de trabalho que já foi aceito e já estamos liberando recurso em menos de 24 horas”, disse o ministro.
Rogério Marinho ainda acrescentou que assim como agiu com os municípios de Poconé e Barão do Melgaço que foram os primeiros a decretar calamidade, o Governo Federal estará pronto para apresentar suporte conforme solicitado. “As necessidades que forem apresentadas pelo Estado estão sendo suportadas por esse primeiro aporte financeiro, se for necessário estamos a disposição para aportar mais recursos, a exemplo do que já fizemos aqui no Estado de Mato Grosso, que nos solicitaram ajuda em primeiro lugar, o município de Poconé e Barão do Melgaço”, disse Rogério Marinho.
Já o governador Mauro Mendes respondeu por que o decreto de calamidade não foi feito antes. Segundo Mauro, embora Mato Grosso tivesse registro de várias ocorrências de incêndios, as equipes que atuam diretamente para conter as chamas estavam conseguindo controlar ou minimizar impacto. Para o governador, a situação mudou nas últimas semanas.
“Há um mês nós estivemos aqui com o ministro Ricardo Sales, estivemos no Pantanal, vimos vários focos de incêndio, vários deles já controlados, entre aspas, dentro de uma razoável normalidade, considerando que essas ocorrências não são de agora. O que aconteceu, é que nas últimas semanas, tiveram vários focos que chegaram em diversas regiões, com uma grande dificuldade de acesso, por isso, diante da grande gravidade, foi feito o decreto”, justificou Mauro.
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