O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ) decidiu nesta quarta-feira (06.11) transformar a prisão preventiva do delegado João Bosco de Barros, em prisão domiciliar.
A defesa do delegado João Bosco ingressou com pedido de habeas corpus requerendo a liberdade total, mas foi negado. A defesa utilizou como argumento, que João Bosco é pai de uma pessoa com deficiência mental e que a mesma é dependente dele e da esposa investigadora Gláucia Cristina Moura Alt, que também teve a prisão revertida.
Com a decisão, o delegado sai da prisão especial na Gerência de Operações Especiais (GOE) e vai para casa. No entanto, Bosco ainda continua afastado de suas funções. Além disso, ele está impedido de manter contato com qualquer testemunha arrolada no processo, bem como ausentar-se de Cuiabá.
O delegado Bosco estava preso desde 21 de setembro, quando se entregou na Gerência de Policia Interestadual (Polinter), após aguardar, durante 15 dias, o julgamento de um habeas corpus em Brasília. O delegado negou a participação no esquema de tráfico de entorpecentes
Liberdade de Policiais- Na mesma decisão, o Tribunal de Justiça revogou as prisões de quatro policiais civis envolvidos na operação. Estão livres os policiais Márcio Severo Arrial, Leonel Constantino de Arruda, Cláudio Roberto da Costa e George Fontoura Filgueiras. Eles vão responder ao processo em liberdade.
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