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Ele teria encomendado o assalto ao empresário Carlos Lock
Um homem, que não teve a identidade revelada, e estava foragido há dois anos, foi preso em Portugal pela Interpol, acusado de participação em um latrocínio em Cuiabá.
O homem é acusado de participação no latrocínio do empresário Carlos Lock, 62 anos, morto na porta da agência do banco Itaú, na avenida Fernando Corrêa da Costa, em 1ª de outubro de 2019.
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Segundo a Polícia Civil, o homem preso em Portugal, foi identificado nas investigações como a pessoa que procurou o executor dos disparos e combinou com este o roubo, que teria apoio de outra pessoa. Contudo, em declaração à polícia dois dias após o crime, quando foi conduzido pela polícia à Central de Flagrantes após o carro dele ser identificado na investigação, ele informou que foi procurado por uma pessoa no dia 1ª de outubro, que lhe pediu para fazer uma corrida até uma rua próxima ao local do crime, onde ele deveria ficar aguardando. Contudo, o “cliente” voltou para o carro ferido e armado e depois foi deixado próximo à sua residência.
Ainda segundo a polícia, a investigação da Polícia Civil derrubou a versão apresentada pelo homem preso em Portugal e identificou que ele foi atrás do rapaz que fez os disparos e combinou para que este abordasse e roubasse o empresário na porta do banco.
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As investigações sobre o crime foram concluídas pela Polícia Judiciária Civil, e posteriormente a 5ª Vara Criminal de Cuiabá decretou a prisão do acusado, assim como houve a publicação de difusão vermelha nos sistemas da Interpol - instrumento que permitiu à polícia portuguesa a localização e detenção do foragido em solo lusitano.
Ainda segundo a polícia, nessa quinta-feira (17.06) com base na cooperação policial internacional, a Polícia Federal cumpriu a extradição do acusado, que ao chegar em Cuiabá foi conduzido para o sistema prisional onde ficará à disposição da Justiça.
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