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Polícia Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2024, 09:30 - A | A

Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2024, 09h:30 - A | A

violência doméstica

Suspeito de ameaçar incendiar casa da ex-mulher em VG é preso e solto após pagamento de fiança

Consta dos autos que a polícia foi acionada para verificar uma situação de violência doméstica

Rojane Marta/ VGN

Um homem foi preso na noite deste domingo (18.02) sob acusação de ameaçar "tacar" fogo na casa de sua ex-mulher em Várzea Grande. Contudo, após ser interrogado e pagar fiança de R$ 2.824,00, foi solto.

Consta dos autos que a polícia foi acionada para verificar uma situação de violência doméstica. Segundo a vítima, ela estava em sua residência quando o suspeito chegou ameaçando de morte. Ela disse que ele ficou na parte externa e tentou pular o muro com a intenção de adentrar a residência e "tacar fogo". Com a chegada da polícia, foi feita a detenção do suspeito com o uso de algemas, sendo encaminhado para a Delegacia onde foi verificado que possui medida protetiva imposta pela vítima em seu desfavor.

Em depoimento, a vítima relatou que foi casada com o suspeito por 12 anos e está separada dele há três meses. Ela afirma que tem Medida Protetiva de Urgência contra o suspeito e que ele já está em outro relacionamento, contudo, não aceita que ela se relacione com outra pessoa e nem deixa ela viver em paz, rotineiramente ameaçando matá-la porque ela havia bloqueado as ligações dele. Ainda, conforme a vítima, o suspeito foi até o seu emprego ameaçá-la e que ele a persegue com frequência, tornando impossível ter uma vida tranquila. Ela afirma que já não sabe mais a quem recorrer para fazer o suspeito parar de persegui-la e ameaçá-la e o representou criminalmente pelo crime de ameaça.

Já o suspeito, em depoimento, afirma que a vítima pegou seu aparelho celular e encontrou uma conversa dele com outra mulher e, nesse momento, ela ficou brava com ele e falou que iria pegar essa mulher e rasgá-la. Ele nega ter ameaçado a vítima de morte e afirma que ficou parado na residência aguardando os policiais militares. Ele também nega estar perseguindo a ex-mulher, pois estavam morando juntos. Ainda, disse que não estava ciente da Medida Protetiva de Urgência contra ele e que desde então continuaram morando juntos.

A justiça deferiu Medida Protetiva de Urgência para a vítima pelo período inicial de seis meses e determinou ao suposto agressor o afastamento do lar, domicílio ou local de convivência; proibição de aproximação da ofendida, familiares e testemunhas, devendo manter distância, no limite de 1000 metros; proibição de contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; e o requerido deverá, ainda, participar do grupo reflexivo “Papo de Homem para Homem” da Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso.

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