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O educador físico, Danilo Azevedo, proprietário da academia Bio Training, utilizou seu Facebook para acusar uma guarnição da Guarda Municipal de racismo no último sábado (14.07) durante uma ocorrência na porta da academia, no bairro Ipase, em Várzea Grande.
Em entrevista ao 
oticias, Danilo contou que um cliente da pizzaria Meu Canto, que fica ao lado do local, estacionou na vaga da academia por volta das 23 horas e o funcionário Gidásio Ferreira dos Santos, 27 anos, emitiu um tíquete para que na saída ele pagasse.
Ainda segundo Danilo, na saída, o cliente se recusou a pagar e colocou a mão na cintura, dando a entender que estava armado, o funcionário então pegou uma barra de ferro. Danilo contou ainda, que após alguns segundos de discussão, mas sem agressões, o funcionário mandou o cliente da pizzaria ir embora sem pagar.
De acordo com o relato de Danilo, uma guarnição da Guarda Municipal chegou alguns minutos depois, solicitada pelo segurança da pizzaria Meu Canto. Conforme apurou o oticias, o segurança é o guarda municipal, Bruno Garcia, que estava de folga e trabalhando como segurança do local.
“A guarda chegou ao local, abordou, revistou e derrubou nosso funcionário com um golpe sem motivo algum, enquanto estava trabalhando, simplesmente por ele ser moreno”, revelou Danilo.
O educador disponibilizou as imagens das câmeras de segurança em que mostram dois guardas municipais chegando ao local e conversando com o funcionário da academia, juntamente com o GM de folga. Após alguns segundos de conversa, o funcionário da academia é revistado, ele gesticula, é imobilizado pelo trio e conduzido a viatura.“Sendo que a Guarda foi chamada para ajudar o moreno que era vítima e acabou virando acusado”, desabafou Danilo.
Ainda conforme o proprietário, o estacionamento tem sinalizações sobre valores, para evitar que as pessoas que não vão à academia estacionem. "Eu consultei advogados e até policiais que malham na academia e não estou errado em cobrar".
Outro lado: O oticias entrou em contato com a Guarda Municipal que enviou o boletim de ocorrência. Segundo o relato da GM, o funcionário estava ameaçando pessoas que estacionassem na calçada com uma barra de ferro. “O indivíduo estava alterado e foi necessário o uso de algema tendo em vista o oferecimento de resistência e de fundado receio de fuga”, diz boletim de ocorrência.
De acordo com o secretário municipal de Defesa Social, Homero Evandro, a ação foi possivelmente porque o funcionário resistiu à prisão, e a força teve que ser usada. “A GM possui corregedoria, ele faz a denúncia, ela existe para isso”, afirmou.
Gidásio ficou 15 minutos na Central de Flagrantes e foi liberado.
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