O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) já cumpriu 15 dos 19 mandados de prisão expedidos pela Justiça na Operação Chacal, realizada nessa segunda-feira (14.12).
Na lista dos crimes praticados pela organização criminosa estão o roubo de uma aeronave no município de Cotriguaçu, receptação de máquinas agrícolas e carretas apreendidas pela Polícia Civil, avaliadas em mais de um milhão de reais, homicídios e comércio de drogas.
Foram presos: Djalma de Paula da Silva, Júlio César Coelho Filho, Naianderson Godinho da Rocha, Moises Lopes Mendes, Roberto Carlos de Oliveira Dorta, Jhoni Carlos Muniz, Laerte Carlos Muniz, Luan Felipe de Oliveira Franca, Simoni Carine da Silva, Silma Aparecida de Oliveira, Cristiano Machado Dorta, André Sana Neto, Lucinei Valein Vieira, Altair Santim e Antônio Carlos de Moura. Ainda existem quatro acusados foragidos da Justiça que estão sendo procurados pelo Gaeco.
O roubo da aeronave, ocorreu em março deste ano, segundo Gaeco. Na ocasião, o piloto e copiloto foram contratados para transportar um suposto doente da cidade de Cotriguaçu para a cidade de Alta Floresta. Ao aterrissarem na pista de pouso local, foram rendidos por homens armados que já aguardavam na pista. As vítimas foram amarradas e colocadas em um veículo, oportunidade em que foram levadas para uma região de mata, onde permaneceram por aproximadamente duas horas, até que conseguiram se soltar e buscar ajuda.
De acordo com o Gaeco, interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça e as diligências investigativas comprovaram que as pessoas presas nesta segunda-feira foram as responsáveis pelo roubo e provavelmente utilizaram a aeronave para incrementar o comércio ilícito de drogas.
Clique Aqui e confira no documento anexo, mais informações sobre a atuação da organização criminosa e a identificação dos presos.
Gaeco deflagra oitava operação este ano - publicado às 8h - O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), composto por membros do Ministério Público Estadual, Polícia Civil e Militar, deflagram neste momento a Operação Chacal, visando desmantelar organização criminosa com atuação em todo o Estado de Mato Grosso e responsável por intenso comércio de entorpecentes, homicídios e roubos de veículos automotores, dentre outros ilícitos.
Estão sendo cumpridos 19 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e várias cidades do interior do Estado, todos expedidos pela vara Especializada do Crime Organizado da Capital.
Esta é a oitava operação do GAECO este ano. As outras foram: “Imperador”, “Ventríloquo”, “Overbooking”, “Dríades”, “Ouro de Tolo” e “Metástase” e “Célula-Mãe”. Mais informações em instantes.
Atualizada em 15:00 - O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado divulgou nesta terça-feira (15.12) relatório sobre a Operação Chacal. Dos 19 mandados de prisão expedidos, apenas três não foram cumpridos. São considerados foragidos da Justiça: Gladimir Piloneto Júnior, Thiago Willian da Silva Freitas e Mauro Angelo. Os 21 mandados de busca e apreensão foram todos cumpridos.
Dos 16 presos na operação, três foram encontrados em Várzea Grande, três em Sorriso, três em Sinop, dois em Colíder, um em Cuiabá, um em Nova Mutum e um em Campo Novo do Parecis. Outros dois já cumprem pena nos presídios Pascoal Ramos e Ferrugem. O grupo foi denunciado pelo Gaeco por constituição de organização criminosa e roubo.
O Gaeco requereu, ainda, a autorização judicial para o compartilhamento de provas e a remessa dos autos para as comarcas de Alta Floresta, Sorriso e Várzea Grande onde já existem processos relacionados a alguns dos fatos apurados.
De acordo com a denúncia, protocolada na Vara Especializada Contra o Crime Organizado, as investigações tiveram início em setembro de 2014, quando o Gaeco interceptou o telefone de Djalma de Paula da Silva, o “Chacal”, apontado como suspeito de envolvimento com um grupo que praticava assalto na modalidade “Novo Cangaço”. As informações iniciais davam conta que ele estava em Cuiabá articulando uma ação contra instituições financeiras.
No decorrer das investigações, conforme o Gaeco, foi possível detectar que a organização criminosa também agia na prática de roubos, adulteração e receptação de veículos e maquinários, bem como tráfico de entorpecentes e crimes contra a vida. Foram dez períodos de interceptação telefônica que, aliados a inúmeras diligências de campo, culminaram com a identificação de vários integrantes da organização criminosa, bem como o mmodus operandi utilizado pelo bando.
Segundo o Gaeco, entre os crimes mais graves praticados pela referida organização criminosa estão o roubo da aeronave CESSNA AIRCRAFT/210, matrícula PTKEU, ocorrido no dia 07 de março de 2015, na cidade Cotriguaçu/MT, a apreensão de 80 kg de maconha na cidade de Sinop/MT, além de homicídios.
Foram presos: Djalma de Paula da Silva, Júlio César Coelho Filho, Naianderson Godinho da Rocha, Moises Lopes Mendes, Roberto Carlos de Oliveira Dorta, Jhoni Carlos Muniz, Laerte Carlos Muniz, Luan Felipe de Oliveira Franca, Simoni Carine da Silva, Silma Aparecida de Oliveira, Cristiano Machado Dorta, André Sana Neto, Lucinei Valein Vieira, Altair Santim e Rosalino Dias Mendes.
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