Em menos de 24 horas, o posto de combustível, localizado no loteamento Construmat, no bairro Ponte Nova, em Várzea Grande, foi alvo de fiscalização, após o proprietário do estabelecimento não respeitar e retirar os lacres colocados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Conforme a Polícia Civil, nessa quarta-feira (09.03), policiais da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e fiscais da Agência Nacional do Petróleo (ANP) flagraram o estabelecimento comercializando etanol e gasolina comum adulterados.
O gerente do posto foi preso durante a fiscalização, e não soube informar o nome e endereço do proprietário. Leia matéria relacionada — Posto em VG é flagrado vendendo combustíveis adulterados; multa pode ser de R$ 5 milhões
A equipe esteve no local nesta quinta (10), e ouviu o frentista que relatou que o proprietário do posto esteve no local e retirou os lacres colocados pela ANP.
Ainda, segundo o frentista, o dono do posto determinou o abastecimento dos veículos dos consumidores com o etanol e a gasolina comum interditados na quarta (09) pela fiscalização da agência reguladora federal por estarem fora das especificações legais, sendo vários automóveis abastecidos antes da chegada dos policiais e fiscais.
O proprietário do local saiu do posto pouco antes da chegada dos policiais civis, tendo atendido apenas a primeira ligação e não retornado ao estabelecimento durante a fiscalização. O verdadeiro proprietário do posto, foi identificado pela polícia e é a mesma pessoa presa em novembro do ano passado, sob a suspeita de estar comercializando gasolina comum misturada com 54% de etanol combustível em um posto localizado na avenida Ipiranga, no bairro Porto, em Cuiabá.
A Polícia irá investigar uma possível rede de postos em Várzea Grande, que pode estar sendo mantida pelo suspeito em nome de “laranjas” para a prática da venda de combustível adulterado. Se for provado que ele está comercializando produtos fora das especificações legais, o suspeito irá responder por crime contra a ordem econômica, com penas que podem chegar a cinco anos de prisão e multa, além da possibilidade de os postos serem multados em até R$ 5 milhões de reais e terem as suas autorizações de funcionamento cassadas pela Agência Nacional do Petróleo.
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