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Polícia Quinta-feira, 18 de Agosto de 2022, 11:28 - A | A

Quinta-feira, 18 de Agosto de 2022, 11h:28 - A | A

operação “Dissidência”

Ponto focal da guerra entre facções, mulher autoritária e violenta é presa em operação

A mulher mandava executar integrantes de facção sem mesmo obter provas de desvio de conduta

Gislaine Morais/VGN

Treze pessoas foram presas em flagrante durante a operação “Dissidência”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (18.08), contra envolvidos em crimes como homicídios, tortura e tráfico de drogas. Também foram cumpridos 25 mandados de prisão preventiva, e 36 busca e apreensão. Além da apreensão de armas, drogas e dinheiro.

Leia mais - Polícia deflagra operação para acabar com guerra entre facções em MT

Conforme o delegado da Polícia Civil e um dos supervisores da Força-Tarefa de Segurança Pública, Gustavo Godoy, foram apreendidas quatro pistolas, uma espingarda, três carregadores, munições, maconha, cocaína, nove balanças de precisão e quase R$ 32 mil em dinheiro.

O delegado informou que as investigações vão continuar para chegar em outros envolvidos nesses crimes. Gustavo disse que não descarta outras fases desta operação “Dissidência”.

Durante a coletiva de imprensa, o delegado da Polícia Civil, Antônio Rocha Freire, contou que foi identificado uma grande liderança da facção criminosa que está reclusa no sistema penitenciário do Estado.

Segundo o delegado, os criminosos estavam de dentro dos presídios ordenando e decretando a morte de integrantes da facção rival. Eles também orquestravam a morte desses membros de facção rival que estavam em presídios.

Durante a investigação, os policiais conseguiram identificar e evitar algumas mortes, informando os diretores dos presídios para que isolassem esses presos marcados para morrer.

Uma mulher, considerada uma das líderes da facção, foi presa nesta quinta (18), em Macaé, Rio de Janeiro. “Ela foi o ponto focal da guerra existente entre essas facções em Mato Grosso. Ela atua de uma forma muito violenta, autoritária, que terminava a execução desses integrantes mesmo sendo presos, e mesmo não tendo obtido provas que esses integrantes tivessem cometidos alguma infração, desvio de conduta perante a facção”, concluiu o delegado.

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