A Polícia Civil, por meio de uma nota oficial, desmentiu as acusações de Lucas Ferreira, 20 anos, que alegou ter sido agredido por policiais durante uma audiência de custódia. Segundo a instituição, tais acusações são comumente empregadas por investigados como estratégia de defesa.
Lucas Ferreira, acusado de latrocínio contra três motoristas de aplicativo em Várzea Grande entre 11 e 15 de abril, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva. Durante a audiência, ele relatou ao juiz Abel Balbino Guimarães ter recebido tapas no rosto por parte dos policiais civis. Em resposta, o promotor Milton Pereira Merquiados, representante do Ministério Público, solicitou à Corregedoria da Polícia Civil um laudo de exame de corpo de delito para investigar a denúncia de abuso de autoridade.
Nesta quinta-feira (18.04), a assessoria da Polícia Civil reiterou que qualquer denúncia de abuso de autoridade por parte de seus oficiais pode ser formalmente reportada à Corregedoria-Geral da Polícia Civil, que se encarregará da apuração dos fatos.
Entenda o caso - Em depoimento na madrugada de terça-feira (16.04), Lucas Ferreira confessou os assassinatos dos motoristas, mencionando que os crimes foram cometidos com os rostos descobertos e que o consumo de cocaína ocorria somente após os atos criminosos. Ele ainda afirmou que ele e seu cúmplice "pegaram gosto" por matar as vítimas. Leia matéria relacionada - "Pelo gosto de matar", afirmou à polícia um dos assassinos dos motoristas de aplicativo em VG
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